sábado, 19 de dezembro de 2009

“INTERFERÊNCIA DO CLIMA E DAS ENERGIAS NA ECONOMIA DOS PAÍSES”

- Ainda deve levar anos e anos, para mudar todos os sistemas de energia, para as que menos poluem! (Mª M. Prybicz).
CHINA SAI SATISFEITA COM ACORDO SOBRE O CLIMA
- COPENHAGUE (Reuters) - A China demonstrou sua crescente influência política ao firmar um acordo sobre o clima que protege sua soberania nacional, mas pouco contribui para a questão do aquecimento global ou para a imagem internacional do país.
- A recusa do governo chinês de atender às exigências das nações ricas por maior transparência e checagens em um país conhecido por não possuir estatísticas confiáveis foi citada por um após outro negociador como um fator-chave que bloqueava o entendimento para um acordo.
- As nações ricas dizem que esforços como a melhoria dos padrões dos carros, construção de turbinas eólicas e fechamento de indústrias energéticas poluidoras deveriam ser submetidas à verificação internacional para garantir que a China, maior emissor mundial de gases do efeito estufa, esteja de fato cortando o total que produz.
- A China diz que isso viola sua soberania e contraria normas da ONU que tratam países pobres e ricos de modo diferente.
- A China partiu "feliz", disse aos jornalistas o negociador-chefe Xie Zhenhua perto da meia-noite de sexta-feira, antes de deixar o edifício cercado por muitos de sua equipe, visivelmente contentes.
"Depois das negociações os dois lados conseguiram preservar seus pontos-limite; para os chineses, esses pontos eram a soberania e nosso interesse nacional", disse ele.
- Nem todos concordaram com essa visão. O Acordo de Copenhague deixa de fora muito das metas da China prévias à conferência, adia duras decisões para 2010 e coloca o planeta no caminho de não acertar o alvo na limitação do aquecimento.
- Os países africanos e as pequenas ilhas-Estado, deixados de lado depois do encontro noturno que resultou numa saída, se sentiram abandonados por seu aliado para enfrentar as devastadoras consequências das mudanças climáticas.
"Isto representa o pior desdobramento da história em negociações sobre a mudança do clima", disse Lumumba Stanislaus Di-aping, porta-voz do 'Grupo dos 77 e China'.
- Os europeus também foram deixados de fora do encontro crucial, depois de anos de liderança nos esforços na questão climática.
- Politicamente, o acerto foi um lembrete sobre a força chinesa e a crescente importância do relacionamento não oficial do "G2, entre Estados Unidos e China, mas é provável que alimente o sentimento anti-China em nações ocidentais.
- Oficialmente, o governo chinês teve o apoio de aliados como Índia e Brasil, mas eles admitiram, em particular, que isso foi principalmente uma batalha para a China, o maior emissor mundial.
- Mesmo o Brasil, que reivindicou um papel no entendimento para o acordo final, descreveu o resultado como "desapontador.
Fonte/referência: MSN - Notícias
Ctba, 19/dez/09
Prof.ª Mª M. Prybicz




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