domingo, 30 de maio de 2010

"A REGULAÇÃO DA ECONOMIA PELO ESTADO"

Cepal defende participação mais efetiva do Estado como regulador da economia
- A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) propôs neste domingo (30), durante a abertura do seu 33º período de sessões, em Brasília, uma participação mais efetiva do Estado como regulador da economia. A proposta consta do relatório “A Hora da Igualdade. Brechas por fechar, caminhos por abrir”. O encontro da Cepal termina na terça-feira (1º). O documento, de 289 páginas, defende a adoção de medidas anticíclicas a serem adotadas pelo Estado em momentos de crise e o papel dos governos e dos bancos centrais de cada país no estabelecimento de parâmetros macros para atenuar os altos e baixos da atividade econômica, tais como a adoção de banda para o câmbio e política de juros e fiscal.
“Antes tínhamos o Estado gastando nos bons tempos e economizando nas crises. Foi um erro. O Estado, como regulador, é aquele que poupa em tempos de alta atividade econômica e atua como ativador da economia quando a iniciativa privada não é capaz de dar respostas de forma eficiente”, explicou o coordenador da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal, Fernando Filgueira.
-  Ele ressaltou que essa já era a ideia da comissão nas décadas de 1980 e 1990, quando se formou o chamado Consenso de Washington (conjunto de medidas formulado em novembro de 1989, baseado na economia de mercado e na redução da participação do Estado na economia). No entanto, Filgueira admite que a crise legitimou a posição da Cepal.
“Desde o Consenso de Washington já tínhamos consciência de que aquele não era o modelo único. Sabíamos que o mercado não podia ser a solução para todos os problemas. Tivemos que aprender com os anos de 1980 e de 1990 e é preciso reconhecer que a crise também nos ensinou. O que temos que reaprender agora é como o Estado tem que atuar para ser o regulador da atividade econômica e também para garantir igualdade e distribuição de renda”, disse Filgueira.
-  O documento aponta ainda o Estado como agente para diminuir a diferença entre pobres e ricos e garantir os direitos dos povos dos países latino americanos e caribenhos. “No âmbito político, o Estado tem um preponderante, ao qual não pode renunciar. Trata-se de velar por mais democracia e mais igualdade, duas caras da moeda política”, destacou a secretária executiva da Cepal, Alícia Bárcena. - Ela também falou sobre a necessidade de não se pôr em oposição à igualdade social e o dinamismo da atividade econômica. O desafio, segundo Alícia, é encontrar as sinergias entre as duas coisas. “O que sugerimos é que há a necessidade de crescer para igualar e igualar para crescer. No horizonte estratégico de longo prazo, igualdade, crescimento econômico e sustentabilidade ambiental têm que vir juntos.”
Fonte: GP On Line – Agência Brasil
Ctba, 30/mai/10
Prof.ª Mª M. Prybicz



quinta-feira, 27 de maio de 2010

"ECONOMIA NA IBOVESPA"


Fonte: Newsletter ADVFN
Ctba, 27/mai/10
Prof.ª Mª M. Prybicz

terça-feira, 25 de maio de 2010

Análise Gráfica IBOVESPA

domingo, 23 de maio de 2010

"ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL"

ENTRADA DE NOVOS MUNICÍPIOS FAZ PIB PER CAPITA DA RMM CAIR 1,72%

Grupo das 12 novas cidades da RMM tem PIB per capita quase R$ 2 mil menor do que os municípios que já eram integrantes. Sarandi e Paiçandu ainda são as mais pobres. A integração - interação - e a união faz parte do desenvolvimento local sustentável! (Mª M.Prybicz).
    A entrada de 12 novas cidades no grupo da Região Metropolitana de Maringá (RMM) fez com a população tivesse incremento de 13%, passando de 570,6 mil habitantes para 645,3 mil habitantes. No entanto, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2007) mostram que Produto Interno Bruto (PIB) per capita da RMM caiu 1,72%. Antes da expansão da região metropolitana, a soma das riquezas produzidas dividida pelos habitantes dava um montante de R$13.072 por pessoa. Essa cifra caiu agora para R$ 12.846.
    O grupo de novas cidades integrantes é bastante heterogêneo em relação à produção de riquezas. Alguns apresentam PIB per capita bem abaixo da média, como Presidente Castelo Branco e Munhoz de Melo, com produção gerada de R$ 6,7 mil e R$ 7,2 mil por pessoa no ano, respectivamente. Já o município de Lobato entrou para tirar de Maringá o posto de cidade proporcionalmente mais rica da RMM. Enquanto a Cidade Canção gera R$18.914 por pessoa, Lobato produz anualmente R$23.456.
     Sarandi a Paiçandu, as duas cidades mais próximas de Maringá, continuam sendo as mais pobres. A primeira gera anualmente R$5.658 para cada um de seus 79 mil habitantes. A segunda produz R$5.766 e tem uma população de 34 mil habitantes.
     A Região Metropolitana de Maringá (RMM) cresceu e abriga agora 25 municípios. Antes eram as 13 as cidades que compunham o órgão. Nesta sexta-feira (21) aconteceu a primeira reunião com os novos associados. Segundo o coordenador da RMM, Renato Cardoso Machado, a mudança foi sancionada pelo então governador Roberto Requião (PMDB) no fim de fevereiro.
    Os novos membros da entidade são os seguintes: Atalaia, Bom Sucesso, Cambira, Floraí, Flórida, Jandaia do Sul, Lobato, Munhoz de Mello, Ourizona, Presidente Castelo Branco, Santa Fé e São Jorge do Ivaí - veja a relação completa das cidades que compõe o órgão no box abaixo.
    O município menos populoso deixou de ser Ivatuba (2,7 mil habitantes) e passou a ser Flórida (2,5 mil). O cálculo é feito com base na estimava populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para julho de 2009.
    Na prática, o coordenador explica que a inclusão de novos municípios não mudará o caráter da RMM. O objetivo é discutir projetos e problemas que dizem respeito a parte ou a todos os associados. "Um problema comum a todos, por exemplo, é o do tratamento do lixo", diz.
    A RMM foi criada em 2007, com oito municípios, incluindo Maringá. Depois, os prefeitos de outros municípios solicitaram inclusão, por se identificarem social e culturalmente com a região. "Os deputados começaram, então, a discutir o assunto", conta. "Primeiro, eles pensaram em incluir sete municípios, depois nove, depois 11 e, por fim, 12."
    No começo deste mês, o órgão ganhou uma logomarca própria, inspirada em um catavento. A imagem, criada pelo designer Willian Vilela, foi escolhida em concurso que teve mais de cem trabalhos inscritos.
    Os projetos divulgados estava a aplicação da tarifa única para o transporte intermunicipal (que aguarda definição sobre a concessão do transporte coletivo em Maringá); a captação de água do Rio Ivaí para abastecimento de algumas cidades da região; e a implementação de rotas turísticas.
    Outra medida que vem sendo estudada é a adoção de tarifas locais nas ligações telefônicas entre os municípios do grupo - o que pode ser dificultado com o ingresso dos novos 12 municípios, pois Cambira, Jandaia do Sul e Bom Sucesso têm DDD 43, e não 44, como acontece com o restante das cidades-membro.
Fonte: GP On Line
Ctba, 23/mai/10
Prof.ª Mª M. Prybicz





quinta-feira, 20 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

“ECONOMIA E LULA 2010”

“ECONOMIA E LULA 2010” - NOVAS FRONTEIRAS!

- A Russia assemelha-se com o Brasil, devido a sua extensão territorial e tambem as dificuldades de distribuição de renda que sofrem os dois países!
MOSCOU - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega nesta quinta-feira, 13, à Rússia em visita oficial para impulsionar a cooperação bilateral e as reformas da ONU e do sistema financeiro Internacional.
     Lula se reunirá amanhã no Kremlin com o presidente russo, Dmitri Medvedev, e depois na Casa Branca com o primeiro-ministro, Vladimir Putin.
    O líder brasileiro vai falar com os dirigentes russos sobre o chamado Plano de Ação da Associação Estratégica assinado recentemente por ambos os países.
    Também será abordada a possibilidade de utilizar divisas locais na troca comercial e a reforma do Conselho de Segurança da ONU, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
    Após a reunião com Medvedev, se assinarão vários acordos e memorandos, entre eles um programa de cooperação técnico-científico para 2010-2012, um acordo de cooperação em segurança da informação e outro de cooperação técnico-militar, e se emitirá uma declaração política conjunta.
    Conforme as agências russas, Lula abordará com Medvedev e Putin a crise nuclear com o Irã, país ao que o líder brasileiro viajará no domingo para se reunir com seu presidente, Mahmoud Ahmadinejad.
    Lula se ofereceu para mediar entre Teerã e Ocidente para evitar a imposição de sanções, ao tempo que a persuadir ao Irã que coopere com a comunidade internacional à hora de dissipar as suspeitas que seu programa nuclear tem fins militares.
    Lula já visitou Rússia em agosto de 2009 para participar da primeira cúpula formal do grupo Bric (Brasil, Rússia, a Índia e China), que advoga por um sistema de divisas mais diversificado, estável e previsível.
    No mês passado, durante a segunda cúpula do Bric em Brasília, Lula se reuniu com Medvedev, que efetuava então sua segunda viagem latino-americana desde que chegou ao Kremlin em maio de 2008.
Fonte: Folha On Line
Ctba, 13/mai/10
Prof.ª Mª M. prybicz





"ECONOMIA E MERCADOS"

PIB DE 2010 SERÁ O MAIOR DESDE O PLANO CRUZADO

* MERCADO ESPERA CRESCIMENTO DE ATÉ 7% PARA ESTE ANO, QUE SERIA O MAIOR DESDE 1986
     A economia brasileira está às portas de registrar o maior crescimento dos últimos 24 anos. Se confirmadas as expectativas do mercado, que apontam para alta de até 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, o Brasil vai abrir a nova década com a maior expansão econômica desde o Plano Cruzado, em 1986. Serão cerca de 60 milhões de brasileiros que nunca viveram um ritmo tão acelerado de crescimento da economia. Embora o ministro da Fazenda, Guido Mantega, considere “um pouco exagerada” as previsões que ultrapassem os 6% de alta, o mercado se mostra mais otimista. Dados do último Boletim Focus, do Banco Central, apontam para crescimento de 6,26% do PIB neste ano.
1986: PIB de 7,5% e "fiscais do Sarney" contra inflação
     O resultado deste ano também marcará o maior crescimento econômico do Plano Real, lançado em 1994. Antes de 2010, o maior PIB do Real foi registrado em 2007, quando a economia cresceu 6,1%.
    O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos em uma região. É um dos indicadores mais utilizados para medir a atividade econômica entre países.
    Na última vez que o Brasil cresceu acima dos 7%, a população brasileira ainda se via refém de um gigante que assolou a vida financeira de toda uma geração: a inflação descontrolada, que ultrapassava os 200% ao ano. Em 1986, quando o PIB saltou 7,49%, o governo lançava o Plano Cruzado. Na cartilha, medidas rigorosas contra a inflação: congelamento dos preços e de salários e a desindexação da economia faziam parte das medidas do novo pacote. Naquele mesmo ano, o governo ainda lançou o Plano Cruzado II, para tentar frear a inflação disparada no pacote anterior, gerada pela cobrança disseminada de ágio nos produtos.
     O Brasil de 2010 desponta em um cenário diferente. No lugar do “fiscal do Sarney” – nome dado aos consumidores que faziam o controle dos preços nos supermercados – surgiu uma classe média ascendente, com alto poder de consumo. Em cinco anos, mais de 97 milhões de pessoas passaram a fazer parte da chamada classe C.
     Além disso, as bases macroeconômicas sólidas e o mercado financeiro estruturado levaram o País à condição de “bola da vez” no cenário pós-crise. “Um crescimento de 7% previsto para 2010 representará uma das cinco maiores taxas de crescimento do mundo”, diz Octavio de Barros, diretor de Pesquisa Macroeconômica do Banco Bradesco.
     Ele explica que, em 1986, o crescimento de 7,5% foi obtido ao custo de “uma série de distorções” na economia. Segundo Barros, o Plano Cruzado trouxe ganhos de curto prazo, aumentando o consumo até então represado das famílias, mas gerando desequilíbrios, por conta do congelamento de preços e da ausência de controle dos gastos públicos.
“Hoje é possível crescer 7% com uma economia muito mais previsível, fruto das políticas macroeconômicas acertadas adotadas nos últimos 15 anos e, em especial, desde 1999, quando foram implementados o regime de metas de inflação, o câmbio flutuante e a maior responsabilidade fiscal”, completa.
Desequilíbrio
     Embora o número para o PIB em 2010 salte aos olhos, os economistas fazem ressalvas. “Claramente, é uma expansão superior ao potencial de crescimento anual do PIB”, diz Mailson da Nóbrega, ministro da Fazenda entre os anos de 1987 e 1990, e atual sócio da Tendências Consultoria.
    Para ele, que projeta alta de 6,5% do PIB neste ano, o PIB potencial ficaria em torno de 4,5%. “Assim, tal ritmo cria desequilíbrios: inflação e deterioração do déficit em conta corrente do balanço de pagamentos.”
    Octavio de Barros alerta para o descompasso entre o crescimento da demanda e da oferta. “Neste ano, por exemplo, a absorção doméstica deverá crescer 9,7%, taxa muito superior à expansão da oferta, que é o PIB.”
    O economista do Bradesco diz que a infraestrutura deficitária, a falta de mão de obra e a complexidade do sistema tributário são as principais responsáveis pelo desequilíbrio da oferta. “É necessário avançar aumentando a eficiência microeconômica da economia brasileira, o que passa pelo aumento da eficiência do setor público.”
    Dado o descompasso, que gera pressão inflacionária, a economia brasileira não deve manter o ritmo de crescimento acima da casa dos 6% depois de 2010. Os analistas consultados pelo Banco Central no Boletim Focus recuam para 4,5% das projeções para o PIB em 2011. O voo pode ser alto, mas ainda não durará muito tempo.
Fonte: Último Segundo On Line
Ctba, 13/mai/10
Prof.ª Mª M. Prybicz

terça-feira, 11 de maio de 2010

"ECONOMIA PETROLÍFERA"

"Petróleo em foco"

 - Os contratos futuros de petróleo quebraram a sequência de quatro quedas para encerrarem a sessão desta segunda-feira (10) em forte alta, seguindo o otimismo dos mercados após o anúncio do pacote de medidas para proteção do euro, cujo valor pode atingir € 750 bilhões.
O contrato de petróleo mais líquido em Nova York, com vencimento em junho, registrou alta de 2,25%, encerrando a sessão a US$ 76,80. Já em Londres, a cotação do barril do petróleo Brent terminou o dia a US$ 80,12, avançando 2,36%.
Dólar
   Após fechar a semana anterior com sua maior valorização dos últimos 18 meses, o dólar comercial despencou nesta segunda-feira (10), embalado pelo anúncio do pacote de proteção ao euro no valor de € 750 bilhões. A cotação de fechamento da moeda norte-americana, de R$ 1,777, sinaliza uma desvalorização de 4% – a mais forte desde 24 de novembro de 2008, quando recuou 5,24%.
Dados do Infomoney e Último Instante)
Hoje tivemos um pregão histórico marcado pelo pacote de resgate europeu, quem imaginava ver o CAC 40 da França subir quase 10% !!!!
Fonte: ADVFN Newsletter
Ctba, 11/mai/10
Profª Mª M. Prybicz


 

"ECONOMIA NO IBOVESPA"

MERCADO - BOLSAS VOLTAM A CAIR

- Muita volatividade e instável o mercado de ações – todo cuidado é pouco!
   Os mercados voltam a cair após uma onda de altas fantásticas ao redor do mundo. A maior alta foi vista na bolsa de Madri, que subiu impressionantes 14,43%. Marek Belka, diretor do departamento Europeu do FMI, disse ontem que o pacote anunciado na Europa não é uma solução de longo prazo. Em resposta o Euro voltou novamente a cair, devolvendo todos os ganhos obtidos no dia anterior. Para os analistas a euforia já passou e não há dúvidas de que Portugal e Espanha terão que tomar medidas de austeridade num futuro breve. Os principais mercados acionários europeus abriram em forte baixa hoje pela manhã. As más notícias também vêm da China. A bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,9% com temores de que o governo Chinês irá elevar as taxas de juros pela primeira vez desde 2007, tentando conter os preços dos imóveis e a aceleração da inflação.
Fonte: ADVFN Newsletter
Ctba, 11/mai/10
Profª Mª M. Prybicz.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

ECONOMIA NA IBOVESPA"

Bolsas sobem mais de 10% esta manhã. Entenda o motivo

       Num movimento altamente coordenado, as economias da Zona do Euro decidiram anunciar um pacote de quase US$ 1 trilhão na esperança de salvaguardar a integridade do euro, que havia sendo ameaçada por ataques especulativos cada vez mais fortes desde o temor de alastramento dos problemas fiscais da Grécia para outros países da Europa em similar situação. A notícia veio em boa hora. As bolsas asiáticas fecharam em forte alta nesta segunda-feira e as principais bolsas européias dispararam, com alguns índices valorizados acima de 10%.
-   Com  a ajuda internacional para com a Grécia - a tão almejada estabilização econômica e o otimismo faz com que as bolsas voltem a ficar positivas!

Fonte: ADVFN Newsletter.
Ctba, 10/mai/10
Prof.ª Mª M. Prybicz

sábado, 8 de maio de 2010

MICROECONOMIA

sexta-feira, 7 de maio de 2010

"Ó paí, ó" retrato sobre a Microeconomia

TEORIAS ECONOMICAS

Kristen Stewart Talks Movie Biz

"ECONOMIA - POUPANÇA - INVESTIMENTOS"

BANCO CENTRAL
POUPANÇA CAPTA R$ 5,9 BI, O MELHOR RESULTADO PARA JANEIRO A ABRIL DESDE 95
     Somente em abril, depósitos superaram retiradas em R$ 1,69 bilhão. Volume total de recursos aplicados na modalidade supera R$ 330 bilhões
     A caderneta de poupança registrou o ingresso líquido de recursos (depósitos menos retiradas) de R$ 5,94 bilhões de janeiro a abril deste ano, revelou nesta quinta-feira (6) o Banco Central.
    Segundo a instituição, esse é o melhor resultado para os quatro primeiros meses de um ano desde o início da série histórica da autoridade monetária, em 1995.
    Até o momento, o recorde de ingresso de recursos na modalidade de investimentos, para este período, havia sido computado em 2007 (+R$ 4,99 bilhões).
    De acordo com a autoridade monetária, somente em abril os depósitos superaram as retiradas de recursos em R$ 1,69 bilhão, o melhor resultado para este mês desde 2007 - quando houve a entrada de R$ 2,04 bilhões na caderneta de poupança.
    Segundo dados do BC, os depósitos de recursos na poupança somaram R$ 88,72 bilhões em abril deste ano, enquanto as retiradas totalizaram R$ 87,02 bilhões no mês passado.
   No fim de abril, o volume total de recursos depositado na mais tradicional modalidade de investimentos do país somou R$ 331,17 bilhões, contra R$ 327,88 bilhões no fechamento de março. No fim de 2009, o saldo total da poupança estava em R$ 319 bilhões.
Elevação dos juros
   O ingresso de recursos na poupança tem acontecido apesar do aumento da taxa básica de juros da economia. No fim do mês passado, a taxa avançou de 8,75% ao ano para 9,5% ao ano, uma alta de 0,75 pontos percentual.
  Com o aumento dos juros, cai à atratividade da poupança em relação aos fundos de renda fixa, que passam a render um pouco mais.
    A previsão dos economistas do mercado financeiro é de que a taxa básica de juros continue a subir no decorrer deste ano, atingindo 11,75% ao ano no fechamento de 2010.
-   Mas com esse novo quadro diante da "dificuldade" da Comunidade Europeia, em razão da Crise Financeira da Grécia é possível que seja necessário, uma nova revisão na taxa básica de juros!
Fonte: GP On Line.
Ctba, 07/mai/10
Prof.ª Mª M. Prybicz

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"ECONOMIA BRASILEIRA"

O GASTO PÚBLICO – O TAMANHO DO GOVERNO
- Poucas frases tem sido repetidas no Brasil ao longo das últimas décadas dom que o velho e surrado jargão de que “é preciso reduzir o gasto público”. De fato, há momentos que isso é necessário – para compensar o fato que em anos anteriores a expansão do gasto público tenha sido muito grande; pela necessidade de elevar a poupança pública; e/ou por motivos ligados ao combate à inflação.
- A verdade tem que ser dita. Segundo Stiglitz, o gasto do governo afeta uma gama diversa de atividades, as quais, em algum momento, teve, tem ou terá algo a ver com a vida de cada um de nós – brasileiros.
   Da mesma forma que nos ensina Maquiavel, “nunca se foge a um inconveniente sem incorrer em outro” – ou seja, o administrador público e/ou privado, no ato de selecionar as atividades prioritárias, deve fazer escolhas difíceis e, provavelmente deixará algum grupo insatisfeito. Portanto, reclamamos do fato de o gasto público ser “excessivamente alto” – fazemos críticas sobre isso, mas apesar temos que entender que é muito mais fácil pregar uma palavra-de-ordem geral (“reduzir gastos”) do que estar na pele dos administradores públicos: prefeito, governadores, presidente da República – e decidir se o gasto específico que vai ser cortado, por exemplo, a verba para melhorar o controle de fronteiras por onde passa o contrabando; a contrapartida local de um empréstimo externo ou interno para viabilizar utilidade nacional importante rodovia interestadual; ou uma parte dos recursos utilizados no combate à seca.
   As contas nacionais indicam que o governo é responsável por mais ou menos 10% do emprego e 20% do PIB – dimensão do governo, nas esferas federal, estadual e municipal assumida no Brasil. Na contabilidade fiscal, esse dado de 20% do PIB se refere à soma dos gastos com: a) pessoal; b) compra de bens e serviços diversos e c) investimentos. O que exclui as despesas com subsídios, transferências previdenciárias e juros da dívida pública, rubrica essas que, na contabilidade nacional, são descontadas do conceito de “receita tributária bruta” para chegar ao conceito de “receita tributária líquida”. Outra forma mensurada o tamanho da participação do governo na economia é pela receita tributária bruta, que no Brasil é de 30% do PIB. Acrescentando as empresas estatais – muito importantes que foram reduzidas pela privatização, relativo tamanho era o peso do Estado na produção de bens e serviços.
    Então, o governo nada mais é que “uma entidade que coleta recursos através de impostos cobrados de uma parte da população, para transferir estes recursos para outra parte da população” – destacam-se as seguintes áreas de atuação governamental: Saúde; Educação; Defesa Nacional; Policiamento; Regulação; Justiça; Assistencialismo. Quando que, Saúde e Educação estão totalmente assumidas pela privatização e tendência é cada vez mais avançar e passar para mãos de empresários privados desses setores. Razoável é considerar que o Estado tem o dever de colocar à disposição da população esses tipos de serviços – mesmo que em alguns casos as pessoas optem por fazer uso dos serviços particulares, obviamente com recursos próprios.
Fonte: Giambagi, Fabio; Além, Ana Cláudia -Finanças Públicas–Teoria e Prática. Editor Campus 2000.
Ctba, 06/mai/10
Prof.ª Mª M. Prybicz.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

"ECONOMIA DA BANDA LARGA"

PRESIDENTE LULA FAZ  REATIVAMENTO DA  TELEBRÁS
       Os momentos de incerteza e apreensão devem pagar bem para aqueles que acreditavam desde o início: ontem a Telebrás emitiu um fato relevante ao mercado informando que implementará a rede privativa de comunicação do governo, dando suporte a políticas públicas de conexão de internet banda larga para escolas, universidades e hospitais, provendo a infraestrutura necessária ao Programa Nacional de Banda Larga, que deverá ser anunciado ainda hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na prática isso quer dizer que a estatal será reativada. Os papéis preferenciais da estatal tiveram alta de 2,56% ontem, mesmo com a queda expressiva do índice Ibovespa.
- Só temos que elogiar, quando é motivo para elogios!
Ctba, 05/mai/10
Fonte: ADVFN Newsletter
Profª. Mª M. Prybicz

terça-feira, 4 de maio de 2010

“LOGÍSTICA EM FOCO” – ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO

CRESCIMENTO ECONÔMICO É DESAFIO PARA PORTOS DO PARANÁ.
- Appa diz que terminais portuários do estado precisam inovar na gestão para evitar problemas no escoamento da supersafra com recuperação da economia e o consequente aumento da demanda de produtos paranaenses no exterior configura um desafio extra para o Porto de Paranaguá, especialmente com a perspectiva de supersafra de soja neste ano. Porém, com os prazos curtos para a realização de obras, esse desafio será contornado apenas com melhorias de gestão. A afirmação é do novo superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Mário Lobo Filho, que assumiu ontem o comando dos terminais portuários paranaenses.
   Números da balança comercial paranaense de março mostram que as exportações estaduais retomaram índices positivos ao superar a marca de US$ 1 bilhão pela primeira vez desde agosto. Os produtos do complexo soja influenciaram esse número e voltaram a liderar a participação do bolo, respondendo por 19,3% dos embarques do primeiro trimestre. Até o último dia 29, os portos paranaenses haviam exportado 3,5 milhões de toneladas de soja em grão e em farelo, segundo dados da Appa. No entanto, quase 14 milhões da oleaginosa estão sendo colhidos a cada mês no estado.
Verba influi pouco em índices de eficiência
    Os baixos índices de eficiência e produtividade nos portos brasileiros (responsáveis por 90% do comércio exterior nacional) não dependem apenas da injeção de recursos financeiros, mas sim de uma gestão portuária profissional – independentemente de ela ser pública ou privada. Quando esteve em Curitiba no início de abril, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, relançou a ideia de federalizar o Porto de Paranaguá, alegando que o governo federal tem mais recurso para investimentos e obras. Já o professor de logística Peter Wanke, do Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é incisivo em afirmar que os problemas de eficiência em um porto não são corrigidos apenas com maior repasse de verba. “É claro que se despejar um caminhão de dinheiro no porto ele pode ter ganhos expressivos. Mas não vai adiantar se a gestão deixar de atacar os problemas que afetam diretamente a eficiência”, diz.
“Se a administração federal fosse garantia de qualidade, o algodão produzido no sul da Bahia não seria escoado por Paranaguá por tantos anos, e o porto de Sepetiba [em Itaguaí, no Rio de Janeiro] não estaria hoje patinando nas finanças”, diz. “Uma coisa que precisa ser dita em defesa dos portos do Sul é que, na gestão centralizada da antiga [Empresa de Portos do Brasil S.A.] Portobrás, durante muitos anos eles foram obrigados a praticar sobretarifas para financiar obras de portos no Nordeste”.
     O presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABPT), Wilen Manteli, prefere nem pensar em um controle portuário a partir de Brasília. “Gostaria de acreditar que o ministro não falou isso mesmo, ou que houve um mal entendido. Há anos nós estamos perseguindo uma mudança na gestão dos portos, mas para o lado da descentralização”, diz.
    O ex-diretor comercial da Appa Lourenço Fregonese, que atuou na gestão do ex-governador Jaime Lerner, diz que a gestão estadual nos portos permite a tomada de caminhos menos burocráticos e mais rápidos; mas ressaltou que o uso dos repasses federais no setor depende de harmonia entre as esferas federal e estadual. “Na verdade eu consigo entender a posição do Paulo Bernardo nesse caso, porque se devolver o controle de Paranaguá para a União, eles vão poder administrar o filé mignon da economia paranaense”, diz.
Pesquisa
     Wanke chefiou um estudo na Coppead com 25 terminais de nove portos brasileiros que buscou entender os principais fatores-chave de competitividade e separou-os em um ranking. Os principais quesitos foram o tipo de carga, a existência de acesso ferroviário e o tipo de controle do terminal, estatal ou privado. Segundo o levantamento, os terminais de controle privado tendem a apresentar um nível de eficiência seis pontos porcentuais acima dos terminais sob controle público. (AL)
    Para dar conta dessa demanda, Lobo Filho diz que os funcionários de operação estarão focados em efetivar a agenda de embarques, enquanto as equipes de engenharia devem acompanhar de perto o dia a dia do porto para planificar as próximas obras, em ações de médio e longo prazo. “O desafio da supersafra é atender bem os clientes do estado. Um dos meus desejos é retomar a primazia do porto em cargas a granel”, afirmou. Enquanto em 2004 Paranaguá respondia por 34% da exportação nacional de soja em grão, no ano passado a participação caiu para 17%.
    Nos projetos de obras, ele não anunciou novidades. “Ninguém precisa mais discutir se o porto precisa da ampliação do cais a oeste, ou da remodelagem do berço. Agora está na hora de as obras saírem do papel”, disse, acrescentando que a prioridade está na ampliação do silo graneleiro e na modernização dos “shiploaders” (equipamentos de embarque).
Gargalo futuro
    Lobo Filho ressaltou que o porto funciona bem, mas não está preparado para lidar com o crescimento de 6% ao ano previsto para o Brasil. “Basta olhar o quanto o país cresceu nos últimos anos, enquanto o porto permaneceu praticamente o mesmo. O mesmo silo graneleiro que foi inaugurado pelo general Figueiredo [no início dos anos 80] ainda está lá. Ele está nos servindo bem, mas está sozinho.”
    O novo superintendente diz ainda que a situação financeira do porto é boa, com mais de R$ 400 milhões em caixa e outros R$ 50 milhões reservados para a compra da draga. As obras de melhorias não saem do papel efetivamente, de acordo com ele, por “problemas diversos”, como lentidão em conseguir licenças ambientais e em realizar licitações. “Grandes obras de infraestrutura costumam ter problemas nestas áreas, é só lembrar-se dos casos recentes com [a usina de] Belo Monte.”
Draga
    A polêmica licitação para aquisição da draga, por sua vez, deve ser mantida, se a Justiça permitir. Ele diz que o departamento jurídico da Appa está esperando para as próximas semanas o despacho judicial que julga o mandado de segurança impetrado na disputa.
“O investimento na draga se justifica em função das condições características do nosso porto, até porque cada campanha de dragagem custa praticamente o preço de uma draga, cerca de R$ 50 milhões” - defende.
Fonte: GP On Line.
Ctba, 04/mai/10
Prof.ª Mª M. Prybicz

Quem sou eu

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Economista/Professora/Escritora de Blog e outros; Disciplina: Gestão de Negócios; - Autonomia em Consultorias em Geral.