terça-feira, 31 de março de 2015

ECONOMIA BRASILEIRA EM BOAS MÃOS!
A Levy se pede, talvez, algo parecido: que recupere a velha e desgastada economia brasileira com um remendo de criatividade em vez de poder participar da criação de um modelo novo de traje econômico, já que o atual parece rechaçar remendos.
O melhor seria, apostam não poucos analistas econômicos, que o deixassem trabalhar em paz. Ganhariam todos, começando pelos mais pobres, já que são sempre eles os primeiros a perder quando a economia naufraga. Ganharia o gigante Brasil, que depois de haver sentido o gosto de ser o país do presente, se veria, como adverte o analista econômico do Financial Times, Martin Wolf, obrigado a continuar se conformando em ser o eterno país do futuro.
Hoje, o Brasil é um país rico, dos mais ricos do mundo, mas os brasileiros ainda são pobres se compararmos sua renda per capita com a de países menos favorecidos pela natureza.
Segundo um relatório do FMI de 2013, a renda per capita do Brasil está em 77º lugar entre os 80 países mais ricos do mundo.
Naquele ano, a renda per capita do Brasil era de 12.000 dólares (em 2014 foi de apenas 8.352, influenciado pela alta do dólar), abaixo de países irmãos como Chile, com 19.475; México, com 15.930; Espanha, com 30.620; Portugal, com 23.185, para não falar nos Estados Unidos, com 51.248.
O Brasil necessita, com Levy ou sem ele, produzir mais, desperdiçar menos e distribuir melhor sua riqueza.
Fonte: El País
Ctba, 31/mar/15
Maria Prybicz

    segunda-feira, 30 de março de 2015

    ENERGIAS RENOVÁVEIS: SOLAR  E EÓLICA!
    É o futuro do presente!

    Sol e vento: as energias renováveis e menos poluentes vinham competindo em desvantagem contra o carvão e os hidrocarbonetos. Simplesmente é mais caro usar o vento e o sol para produzir energia do que o carvão e o petróleo. E isso, claro, é ruim para o meio ambiente. Recentemente, os custos de produção da energias renováveis vinham sendo reduzidos, embora ainda continuem sendo mais caras. Mas a queda do preço do petróleo fará com que, para sobreviver, a indústria da energia solar e a eólica se vejam forçadas a avançar ainda mais na redução de custos. Assim, quando o preço dos hidrocarbonetos voltar a subir –o que ocorrerá cedo ou tarde –, as energias renováveis e menos poluentes terão custos e preços que lhes permitirão competir melhor do que nunca com o carvão e o petróleo. E isso é uma boa notícia.
    Fonte: El País
    Ctba, 30/mar/15
    Maria Prybicz

    sábado, 28 de março de 2015

    Educação financeira chega às salas de aula em escolas da rede pública brasileira

    EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS PÚBLICAS! FINALMENTE EDUCAÇÃO E/OU ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS PARA BENEFÍCIO DO EMPREENDEDORISMO!

    YOLANDA FORDELONE - O Estado de S.Paulo
    09 Março 2015 | 02h 03

    Programa distribui livros de educação financeira para 3 mil escolas do ensino médio; projeto piloto do ensino fundamental começa a ser testado neste ano

    Até pouco tempo atrás seria difícil imaginar uma sala de aula na qual o aluno aprendesse ao mesmo tempo a grade oficial do ensino médio - como matemática - e assuntos relacionados à educação financeira. Isso já é realidade, porém, para 3 mil escolas públicas que neste ano estão recebendo pela primeira vez livros do Programa de Educação Financeira no Ensino Médio, coordenado pela Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil).
    Uma experiência piloto feita entre 2010 e 2011, o conteúdo voltado ao ensino médio foi testado em 891 escolas públicas. Desenvolveu-se então os livros que somente agora chegam aos colégios. Trabalhar o tema no ensino médio é só o primeiro passo. Em 2015, o projeto piloto voltado ao ensino fundamental começa a ser testado em escolas de Manaus e Joinville. A partir da experiência, também serão elaborados os materiais e metodologia para os alunos mais jovem.
    Treinamento da secretaria de educação de Tocantins
    Treinamento da secretaria de educação de Tocantins

    Estimular o assunto para este público surge como uma maneira de educar os futuros adultos, mas também toda a comunidade com a qual a escola tem contato. "O programa capacita as secretarias estaduais, que por sua vez treina seus professores. Quando o conteúdo chega ao aluno este vira um agente multiplicador dentro da sua família. O programa atinge muitas pessoas", diz a superintendente da AEF-Brasil, Silvia Morais. Até fevereiro, cinco Estados (Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Tocantins) e o Distrito Federal haviam feito a adesão ao programa e recebido o treinamento da AEF, que agora conversa com outras secretarias para conseguir capacitá-las.

    Os três livros desenvolvidos no programa abordam 72 situações que os professores podem trabalhar com os alunos. "É um programa transversal. Foi elaborado de maneira que pode interagir com as 18 disciplinas do ensino médio. A educação financeira não compete com o conteúdo obrigatório da grade", afirma Morais. Os capítulos passam por empreendedorismo, blocos econômicos e mesmo temas básicos de orçamento. Um tópico, por exemplo, aborda a evolução das moedas, o que poderia entrar nas aulas de história. Outro fala sobre o consumo consciente e mostra quanto tempo os materiais demoram para se decompor, assuntos que se relacionam com biologia.

    Ao se educar financeiramente crianças e adolescentes uma das atenções deve se voltar aos temas abordados, explica a especialista em educação infantil Cássia D'Aquino, que em 1996 também criou um programa transversal de finanças para crianças e jovens de 2 a 17 anos. "É um programa prático, mas que paradoxalmente pouco fala de dinheiro porque o que interessa não é ter uma criança que lide bem com a grana, ela não recebe salário. O interessante é preparar as bases para que na vida adulta ela seja capaz de fazer isso", explica Cássia.

    No caso de adolescentes, ela diz que seu programa tenta mostrar pessoas admiradas pelos jovens, que sirvam de modelos. "É dado o exemplo do Skank, uma banda de bares em Belo Horizonte que fez uma caderneta de poupança por um ano para conseguir gravar o primeiro disco e então estourar", diz a educadora ao explicar que o projeto tenta provocar atitudes positivas em relação ao dinheiro.

    Entre as crianças, a importância está no fato de que é neste período que elas desenvolvem características da personalidade. "O interesse é total porque elas estão no momento de criar raiz. São muito atentas, interessadas e curiosas", diz Cássia.

    O resultado prático é visto na maneira de lidar com as finanças. Segundo um estudo do Banco Mundial sobre o projeto piloto da AEF no ensino médio, houve aumento de 1% do nível de poupança dos alunos participantes. "Parece um número pequeno, mas é significativo porque mostra que o jovem tomou alguma atitude", afirma Silvia.

    Acesso ao conteúdo. Pais e mestres interessados podem ter acesso aos materiais dos programas. No caso do projeto de Cássia D'Aquino, há 15 anos o conteúdo foi transformado na coleção Educação Financeira, com quatro livros. Há situações, exemplos e informações que podem ser usadas nas salas de aula.
    O material do programa da AEF está disponível gratuitamente na internet, inclusive os livros dos professores. Até fevereiro, 2.175 pessoas já haviam feito o cadastro. Além de escolas, estudantes e pais acessaram os livros.
    'O programa estimulou novos empreendedores'. Desde o projeto piloto, Tocantins foi destaque no programa da AEF. Ganhou três prêmios pela participação dos alunos. Hoje, o Estado será homenageado na abertura da semana Enef. "O programa é contagiante. Alunos perceberam que podem contribuir no orçamento da casa, mesmo não tendo salário, diminuindo gastos. Além disso, talentos adormecidos foram levados ao empreendedorismo", diz Alessandra Camargo, técnica da Coordenadoria de Formação da Secretaria da Educação de Tocantins. Três alunas do projeto piloto abriram um salão de cabeleireiro. O filho de Alessandra investiu em um terreno e montou uma loja. "Ele dita até os rumos da escolha profissional do aluno", diz. 
    Fonte: O Estado de São Paulo
    Ctba, 28/mar/15
    Maria Prybicz




    Todos pedem reformas para estimular investimentos a médio e longo prazos!

    Segundo Costa, a taxa ideal de investimento para garantir o crescimento sustentável da economia brasileira ficaria entre 26% e 27% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). No ano passado, porém, a taxa atingiu 19,7%. “O nível de investimentos está muito aquém das necessidades do país e da criação de empregos”, destacou.
    Para o Cofecon, os ajustes fiscais são necessários, mas comprometem as expectativas de crescimento para este ano. Ele, no entanto, evitou apresentar alguma estimativa de quanto a economia brasileira deve crescer em 2015. “Neste momento, qualquer número não passa de especulação, até porque existem fatores fora do nosso controle interferindo na economia brasileira, como o câmbio”, disse.
    Na avaliação do presidente do Cofecon, para compensar os efeitos recessivos do ajuste fiscal, o governo deveria encontrar maneiras de atrair os investimentos com recursos externos ou estimular o investimento privado. Segundo ele, a retomada dos investimentos ajudaria até a segurar a inflação. “O Brasil precisa criar condições econômicas que permitam novos investimentos. Sem investimentos, existe uma demanda reprimida que aparece na inflação [por falta de oferta]”, explica.
    O ajuste fiscal em 2015, ressaltou Dantas, é difícil porque grande parte das despesas federais não podem ser cortadas, como os compromissos com a dívida pública e alguns repasses a estados e municípios. Segundo ele, o governo federal tem tomado decisões de política econômica de curto prazo, com base na conjuntura e sem prestar atenção no efeito das medidas no médio e no longo prazo. “Por isso, a retomada dos investimentos é tão importante”, conclui.
    O presidente do Cofecon defendeu ainda a queda dos juros para estimular os investimentos. A redução dos juros, no entanto, deveria ocorrer de forma gradual para não pressionar a inflação. “Juros mais baixos incentivam o empresário a investir no setor produtivo e beneficiam as contas do governo porque reduzem o serviço da dívida pública, mas a calibragem deve ser feita com cuidado pelo Banco Central”, sugere.

    quarta-feira, 25 de março de 2015

    GRAU DE INVESTIMENTOS NO PAÍS É POSITIVO!

    A decisão da Standard & Poor´s (S&P) de manter a nota de crédito e o grau de investimento do Brasil reforça a percepção de que as políticas do governo de modo geral e, em particular, a política fiscal, estão na direção “correta”, disse o coordenador-geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública do Tesouro, Otávio Ladeira.
    O comentário de Ladeira se refere à decisão de ontem (23), adotada pela  Standard & Poor´s, de manter a nota de crédito do Brasil no nível de grau de investimento e com perspectiva estável. Com a decisão, a S&P manteve – para o Brasil – o selo de bom pagador.
    Estranhamente, uma notícia de tamanha importância e significado para a economiabrasileira não mereceu o mesmo destaque em diferentes veículos de comunicação. Dos principais jornais impressos do país, apenas a Folha de S. Paulo colocou a notícia em sua manchete. O Estado de S. Paulo deu uma discreta chamada no pé da capa, e O Globo sequer citou a informação em sua primeira página. 
    “[A decisão da Standard & Poor´s] demonstra que estamos na linha correta em direção à sustentabilidade e estabilidade da dívida pública a médio prazo: as agências [de classificação de risco], em particular a S&P, com essa decisão de ontem, captaram bem o esforço do governo e percepção de credibilidade da equipe atual em relação à política que está desenhada”, disse.
    Segundo Otávio Ladeira, a agência destacou – como uma das razões para manter o rating do Brasil – as instituições políticas bem estabelecidas e o amplo compromisso com políticas que mantenham a estabilidade econômica. Ele disse ainda que o Tesouro Nacional já percebeu uma mudança positiva, no mercado financeiro, para as taxas dos títulos brasileiros da dívida externa com prazo de dez anos, em particular, que caíram consideravelmente.
    “Não há como prever o que pode acontecer para a frente, mas [esses indicadores] já [constituem] um sinal [positivo]”, disse. É uma boa referência”, acrescentou Otávio.
    Para o coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, José Franco Medeiros de Moraes, os títulos de 30 anos também tiveram uma “performance melhor do que seus pares”.  
    Em relação à influência de eventuais barreira que possam ser encontradas pelo Brasil, na busca de crédito externo, Medeiros de Moraes disse que não existe essa dificuldade em razão do acerto da política que vem sendo implementada pelo governo, no momento.
    O Tesouro, segundo disse Medeiros de Moraes, não tem necessidade de buscar financiamento internacional. “Toda a dívida externa que vence em 2015, o Tesouro [Nacional] já pré-financiou. Isso quer dizer que o Tesouro já tem os recursos para pagar esses financiamentos. Além disso, estão disponíveis os recursos em dólares cujo valor já está garantido pelas operações de hedge (proteção)", acrescentou.
    Medeiros de Moraies disse também que, se o governo lançar título no mercado internacional, é só para dar às empresas brasileiras uma curva de referência de juros, que sirva de orientação.
    Funcionários da S&P estiveram com a equipe econômica, em Brasília, no início de março. Durante a visita, os representantes da S&P ouviram das autoridades econômicas do país detalhes sobre o encaminhamento da política econômica brasileira.
    Fonte: JB
    Ctba, 25/mar/15
    Maria Prybicz

    segunda-feira, 23 de março de 2015

    Rod Stewart - Every Beat Of My Heart - Tradução em Português

    Rod Stewart - Every Beat Of My Heart - Tradução em Português
    FILOSOFIA DE CINGAPURA!

    "Se algo funciona, tentamos aplicar. Se dá resultados, continuamos. Senão, jogamos fora e tentamos algo novo", disse Lee Kuan Yew, em 2007, em uma entrevista ao jornal "The New York Times".

    Fonte: Folha de SP
    Ctba, 23/mar/15
    Maria Prybicz 

    sábado, 21 de março de 2015

    O DESRESPEITO ENDÊMICO E CULTURAL!
    Então, que se mude essa cultura medíocre que o nosso povo ainda insiste em saborear!

    A indignação, como reação ao ocorrido no domingo, não é uma questão de classe social. Tanto faz se a manifestação e os xingamentos ecoaram em bairros nobres ou na periferia. O terraço gourmet ou o puxadinho, neste caso, não faz diferença. Assim como eleitores de Rousseff erram o alvo ao criticar a oposição pelo simples fato do poder aquisitivo de grande parcela dela, xingamentos a uma mulher, eleita democraticamente pela maioria, enfraquecem o debate e têm  envergonhado até mesmo aqueles que fizeram campanha contra ela. (Marina Rossi) Fonte: El País
    A corrupção e o desrespeito em nosso país é cultural, histórica e endêmica.
    Não há outro meio de sair dela senão pela educação, isso em todos os seus aspectos e níveis, tanto escolar, familiar, e principalmente social através da cultura.
    Ctba, 21/mar/15
    Maria Prybicz

    sexta-feira, 20 de março de 2015

    A ALTA DO DÓLAR FRUSTOU MUITOS SONHOS DE VIAJAR PARA OS EUA!

    Após bater R$ 3,30 na máxima do dia, o dólar fechou em alta de 2,56% nesta quinta-feira, cotado a R$ 3,2965, o maior valor desde abril de 2003. A alta foi acentuada após a presidente Dilma Rousseff ter negado uma reforma ministerial.  
    Fonte: JB
    Ctba, 20/mar/15
    Maria Prybicz

    terça-feira, 17 de março de 2015

    OTIMISMO PARA O BRASIL!

    Apelidado de Sr. Apocalipse por ter sido um dos únicos economistas a prever a crise financeira e a bolha hipotecária de 2008 nos Estados Unidos, Nouriel Roubini, 57, diz que está "mais otimista que o empresariado brasileiro" sobre as perspectivas para o Brasil.

    "Se a presidente não for irracional ou suicida politicamente, e não acho que ela seja, o ajuste será feito".

    Se não o fizer, avalia Roubini, "o real sofrerá queda livre, o Brasil vai perder o grau de investimento".

    "A desaceleração da China e a queda dos preços das matérias-primas afetaram o Brasil, mas a atual fraqueza se deve a quatro anos de políticas financeiras, monetárias e fiscais erradas", afirma.

    Ele diz que a opção brasileira pelo "capitalismo de Estado" facilitou o esquema de propinas na Petrobras e que os investimentos em infraestrutura e as concessões de portos e aeroportos "vão na direção correta, mas de forma muito lenta".

    Se ela fizer o ajuste agora e mudar suas políticas, terá um ano muito difícil, sem crescer ou com pequena recessão. No ano que vem será um pouco melhor, pode crescer até 1,5% e ter outros dois anos de crescimento.

    Certamente há fatores internacionais que afetam a economia brasileira, como a desaceleração global e especialmente a da China, e a queda nos preços de commodities, como o minério de ferro.

    Mas a fraqueza econômica do país neste ano se deve a quatro anos de políticas macroeconômicas erradas. Monetárias, fiscais, de crédito erradas, muito frouxas.

    Depois de a presidente se reeleger, ela percebeu que precisava de um ajuste difícil. Cortar despesas, aumentar receita, apertar o cinto, controlar a inflação. 2015 será um ano muito difícil. Provavelmente de recessão, com desemprego e inflação em alta.

    O mercado não acredita no comprometimento, quer ação, não palavras. Mas, pessoalmente, estou mais otimista que o empresariado brasileiro.

    O Brasil é uma economia grande. O consumo doméstico pode crescer e a desvalorização do real pode reduzir o deficit externo.

    Mas o país precisa aumentar investimentos públicos em infraestrutura, incentivar as parcerias público-privadas. O potencial de crescimento do Brasil não é grande, mas 3% seria alcançável.

    O capitalismo de Estado no Brasil pode se ver pelo que aconteceu com a Petrobras, que embarcou em projetos caros que não eram viáveis. Políticas de conteúdo nacional excessivo e que dificultaram a participação de investidores de fora deram errado.

    Sem esquecer do papel excessivo do BNDES no crédito, dos bancos estatais, das empresas estatais.

    Fonte: Folha de São Paulo
    Ctba, 17/mar/15
    Maria Prybicz






    A FORÇA DO DÓLAR!
    “Tim Duy tem travado um debate com Scott Sumner, que insiste em afirmar que o dólar forte não vai afetar o crescimento dos Estados Unidos.
    Eu acho que precisamos pensar sobre isso tanto conceitualmente quanto quantitativamente, e eu não sou tão otimista”. É o que diz o economista Paul Krugman, em texto publicado no sábado (14/03) no jornal norte-americano The New York Times
    Sumner afirma que não se pode raciocinar a partir da mudança do preço; o dólar não se move por nenhuma razão, então é preciso voltar à causa subjacente e perguntar qual efeito ela tem. 
    Na verdade, os movimentos dos preços dos ativos costumam não ter uma causa clara — são bolhas, ou são conduzidos por mudanças em expectativas de longo prazo, realmente se quer perguntar a respeito dos efeitos das mudanças de preços que não se pode explicar  facilmente”, escreve Krugman, que ganhou o prêmio Nobel de Economia em 2008.
    “Mais especificamente, Sumner está certo em dizer que se a queda do euro está sendo conduzida pela política monetária expansionista, isso afeta os EUA através do canal de demanda assim como na competitividade, então pode ser uma ressaca. 
    Mas eu já argumentei que a queda no euro é bem maior do que você pode explicar com a política monetária; parece refletir a percepção de que a Europa vai seguir em crise por um longo prazo. E se é isso o que leva ao euro fraco/dólar forte, vai afetar o crescimento dos EUA”, conclui Krugman. 
    Ctba, 17/mar/15
    Maria Prybicz
     
    De tudo ficaram três coisas ...
    A certeza de que estamos começando ...
    A certeza de que é preciso continuar ...
    A certeza de que podemos ser interrompidos
    a...
    ntes de terminar ...
    Façamos da interrupção um caminho novo ...
    Da queda, um passo de dança ...
    Do medo, uma escada ...
    Do sonho, uma ponte ...
    Da procura, um encontro!
     "Fernando Sabino

    segunda-feira, 16 de março de 2015

    HONESTIDADE VERSUS CORRUPÇÃO!

    É," quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada". Ayn Rand

    CTba, 16/mar/15
    Maria Prybicz

    domingo, 15 de março de 2015



    A marcha dos insensatos e suas vítimas!

    A atividade política, no Brasil, sempre funcionou na base do “jeitinho” e da negociação”.
    Mesmo quando interrompido o processo democrático, com a instalação de ditaduras - o que ocorreu algumas vezes em nossa história - a política sempre foi feita com base na troca de favores entre membros dos Três Poderes, e, principalmente, de membros do Executivo e do Legislativo, já que, sem aprovação - mesmo que aparente - do Congresso, ninguém consegue administrar este país nem mudar a lei a seu favor, como foi feito com a aprovação da reeleição para prefeitos, governadores e Presidentes da República, obtida pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. 
    Toda estrutura coletiva, seja ela uma jaula de zoológico, ou o Parlamento da Grã Bretanha, funciona na base da negociação.
    Fora disso,   só existe o recurso à violência, ou à bala, que coloca qualquer machão, por mais alto, feio e forte seja,  na mesma posição de vulnerabilidade de qualquer outro ser humano.
    O “toma-lá-dá-cá” nos acompanha há milhares de anos e qualquer um pode perceber isto, se parar para observar  um grupo de primatas.
    Ai daquele, entre os macacos, que se recusa a catar carrapatos nas costas alheias, a dividir o alimento, ou a participar das tarefas de caça, coleta ou vigilância. 
    Em seu longo e sábio aprendizado com a natureza,  já entenderam eles, uma lição que, parece, há muito,  esquecemos: a de que a sobrevivência do grupo depende da colaboração e do comportamento de cada um.
    O problema ocorre quando nesse jogo, a cooperação e a solidariedade, são substituídas pelo egoísmo e o interesse de um indivíduo  ou de um determinado grupo, e a negociação, dentro das regras usuais,  é trocada por pura pilantragem ou o mero uso da força.
    O corrupto é aquele que quer receber mais  cafuné do que faz nos outros, o que rouba e esconde comida, quem, ao ver  alguma coisa no solo da floresta ou da savana, olha para um lado e para o outro, e ao ter certeza de que não está sendo observado, engole, quase engasgando, o que foi encontrado.
    O fascista é aquele que faz a mesma coisa, mas que se apropria do que pertence aos outros, pela imposição extremada do medo e da violência mais injusta.
    Se não há futuro para os egoístas nos grupos de primatas, também não o há para os fascistas. Uns e outros terminam sendo derrotados e expulsos, de bandos de chimpanzés, babuínos e gorilas, quando contra eles se une a maioria. 
    Já que a negociação é inerente à natureza humana, e que ela é sempre melhor do que a força, o que é preciso fazer para diminuir a corrupção, que não acabará nem com golpe nem por decreto ?
    Mudar o que for possível, para que, no processo de negociação, haja maior transparência, menos espaço para corruptos e corruptores, e um pouco mais de interesse pelo bem comum do que pelo de grupos e corporações, como ocorre hoje no Congresso.
    O caminho para isso não é o impeachment, nem golpe, mas uma Reforma Política, que mude as coisas de fato e o faça permanentemente, e não apenas até as próximas eleições, quando, certamente, partidos e candidatos procurarão empresas para financiar suas campanhas, e espertalhões da índole de um Paulo Roberto Costa, de um Pedro Barusco, de um Alberto Youssef, meterão a mão em fortunas, não para fazer “política” mas em  benefício próprio, e as mandarão para bancos como o HSBC e paraísos fiscais.
    O que é preciso saber, é se essa Reforma Política será efetivamente feita, já que é fundamental e inadiável, ou se a Nação continuará suspensa, com toda a sua atenção atrelada a um processo criminal, que é o julgamento dos bandidos identificados até agora, no  Caso Petrobras, que, em sua maioria, sairão dessa impunes, para gastar o dinheiro, que, quase certamente, colocaram fora do alcance da lei, da compra de bens e de contas bancárias.
    Pessoas falam e agem, e sairão no domingo às ruas também por causa disso, como se o Brasil tivesse sido descoberto ontem e o caso de corrupção da Petrobras, não fosse mais um de uma longa série.
    Se a intenção é passar o país a limpo e punir  de forma exemplar toda essa bandalheira, era preciso obedecer à fila e à ordem de chegada, e ao menos reabrir, mesmo que fosse simultaneamente, casos como o do Banestado - que envolveu cerca de 60 bilhões - do Mensalão Mineiro, do Trensalão de São Paulo, para que estes, que nunca mereceram a mesma atenção da nossa justiça nem da sociedade, fossem investigados e punidos, ao mesmo tempo que o da Petrobras, em nome da verdade e da isonomia, na grande faxina moral que se pretende estar fazendo agora.  
    Ora, em um país livre e democrático - no qual, estranhamente, o governo está sendo acusado de promover uma ditadura - qualquer um tem o direito de ir às ruas para protestar contra o que quiser, mesmo que o esteja fazendo por falta de informação, por estar sendo descaradamente enganado e manipulado, ou por pensar e agir mais com o ódio e com o fígado do que com a razão e a cabeça.    
    Esse tipo de circunstância facilita, infelizmente, a possibilidade de ocorrência dos mais variados - e perigosos -  incidentes, e o seu aproveitamento por quem gostaria, dentro e fora do país,  de ver o circo pegar fogo.
    No frustrado golpe contra o Presidente Chavez, eleito no ano 2000, dois anos depois, franco-atiradores de grupos contrários a ele, infiltrados nas manifestações, atiraram contra opositores e puseram a culpa em seus seguidores -  tentando jogar o país contra o governo.
    E a mesma coisa ocorreu no ano passado, na queda do governo Yanukovitch, na Ucrânia, quando franco-atiradores neonazistas dispararam suas armas contra a multidão Praça Maidan, em Kiev, e depois colocaram a culpa em tropas do governo, como afirmou o ministro das relações exteriores da Estônia,  Urmas Paet, à Chefe de Assuntos Estrangeiros da União Europeia, Chaterine Ashton.
    Para os que estão indo às ruas por achar que vivem sob uma ditadura comunista, é sempre bom lembrar que em nome do anticomunismo, se instalaram - de Hitler a Pinochet - alguns dos mais terríveis e brutais regimes da História. E que nos discursos do líder nazista podem ser encontradas as mesmas teses, e as mesmas acusações falsas e esfarrapadas que se encontram hoje, disseminadas, na internet brasileira.    
    Esperemos que os protestos de domingo transcorram pacificamente, se isso for possível - considerando-se a forma como estão sendo convocados e os apelos ao uso da violência que já estão sendo feitos por algumas organizações - e que, mesmo que venham a ser utilizados por inimigos internos e externos para antagonizar e dividir os brasileiros, não tragam como consequência a morte de ninguém, além  da verdade - que já se transformou, há muito tempo, antes mesmo que tenham começado, na primeira e mais emblemática vítima dessas manifestações.
    Há muitos anos, deixamos de nos filiar a organizações políticas, até por termos consciência de que não há melhor partido que o da Pátria, o da Democracia e o da Liberdade. 
    O rápido fortalecimento da extrema direita no Brasil - apesar dos alertas que tem sido feitos, nos últimos três ou quatro anos anos, por muitos observadores - só beneficia a um grupo: à própria extrema direita, cada vez mais descontrolada,  radical e divorciada da realidade.
    Na longa travessia, pelo tempo e espaço, que nos coube fazer até agora, entre tudo o que aprendemos nas mais variadas circunstâncias políticas e históricas, aqui e fora do país, está uma lição que reverbera, de Weimar a Auschwitz, profunda como um corte:
    Com a extrema-direita não se brinca, não se tergiversa, não se faz acordo.  
    Quem não perceber isso - esteja na  situação ou na oposição - está sendo ingênuo, ou irresponsável, ou mal intencionado. Mauro Santayana
    Fonte: JB 
    Ctba, 16/mar/15
    Maria Prybicz

    sábado, 14 de março de 2015


    PORTO DE PARANAGUÁ, ONTEM E HOJE, COM SEUS CICLOS ECONÔMICOS SE ALTERNANDO!

    Porta para a colonização a escoadouro de mercadorias

    O Porto de Paranaguá comemora 80 anos. História do local remonta ao Brasil Império

    O Porto de Paranaguá, ao longo do século 16, foi uma das principais portas para europeus, que iniciavam a ocupação do atual território paranaense. Se no passado o local exerceu importante papel para a chegada dos primeiros “homens brancos” na região, é nessa mesma baía que quatro séculos depois encontra-se um dos principais portos do Brasil, o de Paranaguá – que completa 80 anos na próxima terça-feira.



    A trajetória do porto remonta a 14 de agosto de 1872, quando foi assinado um decreto imperial concedendo ao grupo formado pelos empresários José Gonçalves Pêcego, Pedro Aloys Scherer e José Maria da Silva Lemos o direito de construção e exploração de um porto no local. O objetivo era dar condições de atendimento aos fluxos de mercadorias que seriam transportadas até a cidade. A concessão chegou ao fim com a Proclamação da República, em 1889.
    Só algumas dezenas de anos depois, um decreto de 1917 determinou que as obras de melhorias do porto, então batizado de Porto Dom Pedro II, fossem assumidas pelo governo do Paraná. A intervenção previa a abertura de dois canais de acesso, a execução de 550 metros de cais acostável e 2.486 metros de cais de saneamento, além de armazéns e depósitos.
    Era o passo inicial para a inauguração de um novo e definitivo porto para o estado. No dia 17 de março de 1935, o novo Porto de Paranaguá foi inaugurado oficialmente com a atracação do navio-escola da Marinha “Almirante Saldanha”.
    Canal




    O empreendimento contava com um cais acostável de 400 metros, calado de cinco metros, além de dois armazéns e linhas férreas para guindastes, totalizando uma área cercada de 10 mil metros quadrados. Naquela época, os navios eram abastecidos por meio de canoas a remo e o ponto de espera era a Ilha do Mel.
    Outros nomes
    Poucos sabem, mas o Porto de Paranaguá já teve outros nomes. Muito antes de passar à administração estadual, foi chamado de “Porto dos Gatos” e “Porto do Olho d’Água” . Em 1917, quando passou para as mãos do estado, era chamado de Porto D. Pedro II.

    Em seu primeiro ano de funcionamento, o Porto de Paranaguá movimentou 91.598 toneladas de mercadorias nos 437 navios e lanchas que atracaram no cais recém-inaugurado. Nesse começo, as cargas que transitavam pelo porto resumiam-se basicamente a produtos primários para exportação e manufaturados importados.
    Movimentação
    Desde a sua inauguração, em 1935, o Porto de Paranaguá aumentou em quase 500 vezes o volume de cargas movimentadas ano a ano. Em 1935, foram movimentavas 91,6 mil toneladas de carga. Em 2014, a movimentação registrada foi de 45,5 milhões de toneladas.

    Portos fazem parte da cidade desde 1550 -  O historiador Florindo Wistuba relata que toda a história de Paranaguá está ligada a trajetória dos portos. Segundo ele, mal o Brasil havia sido achado pelos portugueses e um porto foi construído na Ilha de Cotinga, na baía de Paranaguá, em 1550. O espaço funcionou até 1570. “Esse porto era usado pelos bandeirantes portugueses que vinham caçar índios”, relata o historiador. Posteriormente, Wistuba explica que foi montado o primeiro porto, o “Nossa Senhora do Rosário”, em terras continentais no início do século 17. “Já no começo do século 19, um outro porto, perto da Rua do Mercado, passou a funcionar. Ele ficou na ativa até meados de 1930, mas recebia apenas embarcações menores”, afirma.

    Wistuba explica que esses portos situavam-se em locais distintos de onde hoje é o Porto de Paranaguá. “O atual porto situa-se na mesma região de onde foi construído o empreendimento particular de 1872 (leia ao lado)”, esclarece.

    Uma vida dedicada a um porto

    Há cerca de 20 dias, Pilson José dos Reis aposentou-se. Dos 73 anos de vida, 58 foram dedicados ao Porto de Paranaguá. “É uma vida”, conclui. Ele conta que tudo que conquistou ao longo dos anos deve-se ao porto. Pilson diz que viu o Porto de Paranaguá ainda engatinhando. “Mudou muito. Não tinha quase nada no começo”, afirma o aposentado, que carrega histórias tristes e alegres do porto.
    Diz ter visto colegas de trabalho morrerem devido a acidentes, mas se orgulha dos serviços prestado como fiel do armazém – que tem como funções receber, entregar e zelar pelo bom estado das mercadorias.
    Ao longo de quase seis décadas de porto, ele relata que chegou a trabalhar oito dias seguidos. “Era muito trabalho para fazer. Tomava banho e comia por lá mesmo. Uma vez um alemão fotografou o armazém que eu cuidava. Disse que, no Brasil, nunca tinha visto um armazém tão limpo”.

    Fonte: GP
    Cba, 14/mar/15
    Maria Prybicz

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