terça-feira, 31 de março de 2015

ECONOMIA BRASILEIRA EM BOAS MÃOS!
A Levy se pede, talvez, algo parecido: que recupere a velha e desgastada economia brasileira com um remendo de criatividade em vez de poder participar da criação de um modelo novo de traje econômico, já que o atual parece rechaçar remendos.
O melhor seria, apostam não poucos analistas econômicos, que o deixassem trabalhar em paz. Ganhariam todos, começando pelos mais pobres, já que são sempre eles os primeiros a perder quando a economia naufraga. Ganharia o gigante Brasil, que depois de haver sentido o gosto de ser o país do presente, se veria, como adverte o analista econômico do Financial Times, Martin Wolf, obrigado a continuar se conformando em ser o eterno país do futuro.
Hoje, o Brasil é um país rico, dos mais ricos do mundo, mas os brasileiros ainda são pobres se compararmos sua renda per capita com a de países menos favorecidos pela natureza.
Segundo um relatório do FMI de 2013, a renda per capita do Brasil está em 77º lugar entre os 80 países mais ricos do mundo.
Naquele ano, a renda per capita do Brasil era de 12.000 dólares (em 2014 foi de apenas 8.352, influenciado pela alta do dólar), abaixo de países irmãos como Chile, com 19.475; México, com 15.930; Espanha, com 30.620; Portugal, com 23.185, para não falar nos Estados Unidos, com 51.248.
O Brasil necessita, com Levy ou sem ele, produzir mais, desperdiçar menos e distribuir melhor sua riqueza.
Fonte: El País
Ctba, 31/mar/15
Maria Prybicz

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