quinta-feira, 31 de março de 2016

Meditação e Qualidade de Vida - Brahma Kumaris - Meditação Raja Yoga

Meditação e Qualidade de Vida - Brahma Kumaris - Meditação Raja Yoga

segunda-feira, 28 de março de 2016

domingo, 27 de março de 2016

ROBÔS FAZEM O TRABALHO DE CONSULTORES DE INVESTIMENTOS!

Imagine que sua carteira de investimento perca 10% de seu valor num mês – o que você faria?” A pergunta não é feita por um consultor financeiro, muito menos pelo funcionário de um banco. O interlocutoré um programa de computador. Depois de responder essa primeira pergunta e outras nove, usando o mouse, o internauta estará apto a saber que tipo de investimento é mais adequado a seu perfil. 
O serviço é oferecido pela Indexa Capital, primeiro gestor automatizado de investimentos na Espanha.O funcionamento da Indexa Capital se baseia na gestão passiva do investimento: a empresa aplica em fundos indexados —que replicam índices, tanto de renda fixa quanto variável— e cobra comissões cerca de 80% inferiores às do setor financeiro, graças à substituição de um consultor pessoalpor um algoritmo
É a máquina que aloca as carteiras, de modo automático, em função dos objetivos de rendimento, idade, renda e aversão ao risco dos usuários. 

Com a redução do custo, a rentabilidade prometida é 3,1% superior à da média de bancos e fundos.“As carteiras são divididas numa escala de 1 a 10, onde 1 equivale a menos risco, e 10, a mais risco; o ideal é investir por um período de pelo menos cinco anos”, explica François Derbaix, cofundador e CEO da empresa, que começou a trabalhar a pleno vapor em dezembro de 2015, quando a Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) lhe deu autorização para operar na Espanha. Conforme a carteira, a porcentagem de renda variável pode ir de 10% a 90%. “Oferecemos o que acreditamos que seja melhor para o cliente”, afirma o executivo.

Tudo digital- Tudo automatizado, desde o investimento até o pagamento dos ganhos e as correções de rumo. O ponto de partida da Indexa Capital é que a gestão ativa, praticada por um consultor, gera pouco benefício para o cliente. 
“O custo médio cobrado pelos fundos é de 3,4%, e pelos bancos, 2%, contra 0,73% da Indexa”, diz Derbaix. A taxa de 0,73% é composta por 0,2% de gestão, 0,25% de custódia e corretagem —a aplicação é feita por meio de uma conta da Inversis, do grupo Banca March—, e 0,25% da gestora de ativos Vanguard, em cujos fundos indexados a Indexa aplica. E, por serem fundos registrados na CNMV, não há tributação sobre o lucro nas transferências. 
Risco embutido na euforia do mercado pelo impeachment de Dilma Os países exportadores de petróleo, da abundância à tensão econômica “A gestão ativa, na maioria dos casos, destrói valor, porque tenta bater o mercado e nem sempre consegue”, alerta Derbaix. 
“Mas os gestores vendem produtos que geram muita margem para eles e pouca rentabilidade para o cliente.” Atualmente o patrimônio confiado por investidores à Indexa Capital atinge 2,6 milhões de euros (cerca de R$ 10,5 milhões). 
“O objetivo para este primeiro ano era conseguir cinco milhões; estamos muito acima das previsões”, comemora Derbaix. Esse empresário belga, cofundador de start-ups como Toprural e Rentalia, uniu-se a Unai Ansejo Barra —investidor institucional com mais de 10 anos de experiência na gestão de planos de aposentadoria, e também CEO da Indexa— e a Ramón Blanco, doutor em economia, para dar vida a este novo projeto. 
O valor mínimo para investir no Indexa é 10.000 euros. A dosagem dos fundos que compõem a carteira não tem relação com o patrimônio administrado: para o mesmo perfil de risco a composição do portfólio é idêntica, não importando o aporte. 
O modelo usado foi elaborado pelo prêmio Nobel Harry Markowitz. O economista, norte-americano, egresso da Escola de Chicago, é o criador da Teoria Moderna de Carteiras, que pesquisa como maximizar o rendimento e minimizar o risco de uma aplicação por meio da diversificação do portfólio. 
A meta é encontrar a solução que dê o maior retorno para determinado risco. Chegou à Bolsa o low cost? O modelo de negócio da Indexa não é novidade no mundo das finanças. 
Em outros países, especialmente Estados Unidos, os chamados robo-advisors (robôs-consultores) começaram a operar há mais de 5 anos, e seu crescimento parece impossível de parar. Betterment, Wealthfront, MoneyFarm e FutureAdvisor estão entre as empresas mais populares. 
No final de 2014, o patrimônio gerido pelas 11 maiores empresas do setor nos EUA, país no qual ganham popularidade ao ritmo mais rápido, era de 19 bilhões de dólares (cerca de R$ 69 bilhões), segundo a empresa de consultoria Deloitte. Na visão dela, isso é só o começo: essas empresas, afirma, têm potencial de revolucionar o mercado. 
Interesse dos grandes - Indicação disso é o interesse demonstrado por grandes grupos financeiros por essas companhias. A Blackrock, maior gestora de ativos do mundo, comprou no ano passado a FutureAdvisor, ao passo que o fundo de pensão norte-americano Vanguard lançou sua própria plataforma de gestão automatizada de patrimônio. 
“Antes se ia à agência bancária, agora há o banco online. Com a gestão do patrimônio está acontecendo a mesma coisa”, diz Santiago Simón, professor do departamento de Economia e Finanças da Esade Business School. 
“Mas por enquanto é um serviço focado no cliente de baixo volume, porque quando o patrimônio é relevante se espera um aconselhamento, que é o que gera custo.
 É um modelo de gestão low cost, a ideia é boa e vai crescer”, segundo o docente. O potencial desse nicho de mercado é enorme. 
Só na Espanha o patrimônio aplicado em empresas e fundos de investimento superava no final de fevereiro 350 bilhões de euros (R$ 1,4 trilhão), segundo a Inverco. Mas há quem faça ressalvas a esses novos modelos. 
“Muitas coisas podem ser automatizadas, e é o caminho a ser buscado, mas também é preciso ter cuidado. 
Há situações nas quais não é suficiente uma simples correção automática”, alerta Luis García Langa, agente financeiro e especialista independente da iAhorro. Para Simón, o risco existe, mas não supera muito o do mercado tradicional, porque não há consultor capaz de prever o comportamento do mercado. 
“Dá-se ao cliente o que ele quer, e, se perde, no final se deu a ele o que queria. O computador vai comprar ou vender o que lhe foi dito”, afirma.
Fonte: El País
Ctba, 27/mar/16
Maria Prybicz

quinta-feira, 24 de março de 2016



O Brasil vive um dos momentos mais delicados e perigosos de sua democracia!

quarta-feira, 16 de março de 2016

“E Jesus lhes disse: As raposas têm tocas e as aves ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Mateus, 8:20)

terça-feira, 15 de março de 2016

"O DIA DO PI "  π  = 3,1415926, E O PROFESSOR DE MATEMÁTICA!


Eu, professora de matemática que fui aliás, matéria que sou apaixonada! Gostaria de expor minha opinião sobre este exato número já comprovado pela ciência sobre a circunferência!

Muito usado nos cálculos em geral por todos engenheiros, matemáticos, físicos, em fim por todos que operam sobre dimensões milimetricamente, inclusive nos sistemas binários usados nos computadores atuais! 

Parabens pelo seu dia!   

Poderia ser apenas mais uma segunda-feira no calendário, só que, para os amantes dos cálculos, o dia de hoje é para comemorar. A data 14 de março foi escolhida como o "Dia do Pi", já que o 3/14 (na notação norte-americana) remete ao valor de 3,14 da constante matemática. O número Pi, representado pela letra grega, é a proporção numéria na relação entre o perímetro de uma circunferência e seu diâmetro. Como o valor de Pi é composto por números irracionais, é comum usar apenas 3,14 para a maioria dos cálculos. Algumas calculadoras, porém, chegam a indicar o Pi como 3,1415926.    

A primeira comemoração do Dia do Pi aconteceu no Museu Exploratorium, em São Francisco, em 1988.   
A data de 14 de março, além de remeter ao Pi, é o dia de aniversário de nascimento do físico Albert Einstein, o que agrega mais entusiasmo aos fãs das ciências exatas.
Fonte:JB
Ctba, 15/mar/16
Maria Prybicz

quinta-feira, 10 de março de 2016

CONDUÇÃO COERCITIVA!

Na mesma linha, a Associação de Juízes para a Democracia questiona também tais medidas, em nota intitulada Não se combate corrupção corrompendo a ConstituiçãoVale lembrar que, convocado a prestar esclarecimento sobre o que ficou conhecido como Dossiê Cayman, há cerca de seis anos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi ouvido pela PF em seu próprio apartamento.

No âmbito econômico, notadamente num cenário de crise, os prejuízos decorrentes da Operação Lava-jato também são consideráveis. Segundo alertava a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge): “A interrupção de obras de infraestrutura ou a interrupção do fluxo de pagamento para as empresas de engenharia nacional tem impacto negativo no PIB, ocasionando a queda da renda nacional, da geração de tributos e aumento do desemprego. A falência e a recuperação judicial das empresas irão produzir um efeito cascata de desmonte da tecnologia e da produção de conhecimento no Brasil.” (Revista Em Movimento, jul/ago/set-2015).

Não poderiam ter feito o mesmo com Lula? Qual o motivo da diferença de tratamento? Atender a vontade de veículos de comunicação que agem como partidos de oposição em detrimento do bom jornalismo? Criar um ambiente de ebulição política que alimente as manifestações de setores pró-impeachment convocadas para o próximo domingo? Cabem, ainda, outras perguntas: por que as delações envolvendo Aécio Neves e outras figuras de partidos de oposição não tem o mesmo desdobramento? Por que os meios de comunicação que tratam de forma seletiva a questão da corrupção – e condenam de antemão nas manchetes os investigados ligados ao PT– silenciam quando trata-se de investigados ligados à oposição?

Preocupa-nos, entretanto, a escalada de violações de direitos e garantias individuais estabelecidos na Constituição Federal, no âmbito da Operação Lava-Jato. Detenções, conduções coercitivas, delações extraídas sob chantagem, vazamento seletivo de informações, ações policiais espetaculosas viraram rotina. Assim, o que deveria ser uma operação pra desvendar e punir corruptos e corruptores, transforma-se num enorme espetáculo midiático, para o qual concorrem juízes, membros do Ministério Público e policiais federais.

Fonte: Sindicato dos Bancários
Ctba, 10/mar/16
Maria Prybicz
PAÍS EM XEQUE-MATE!

Julian Carlo Fagotti Dê uma olhadinha no cenário externo. O dólar recupera os U$ 40 o barril. Os EUA ainda só tem 36 dias de autonomia de petróleo sem importar. O China desacelerando. Banco da Alemanha inicia a contabilização de prejuízo por repassar subprime de 2008. O FMI alerta para a maior crise de demanda da história. E a gente brigando pela eleição de 2014.

Maria Madalena Prybicz Sim, mas aqui politicamente está um desastre! Quase em xeque-mate!

Julian Carlo Fagotti É só o congresso votar os ajustes e parar de boicotar o governo e consequentemente o país. A crise não é só daqui, mas há um conluio para um golpe que diz que é.

Maria Madalena Prybicz As instituições estão falhando! Não há recursos para investimentos necessários para alavancar as indústrias! Corremos o risco de aumentar mais ainda o desemprego que já é fatal!

Julian Carlo Fagotti Os investimentos precisam de segurança. Não será com governos provisórios ou gambiarras constitucionais que se faz o dinheiro aparecer.

Maria Madalena Prybicz Todos estão com medo de investir no Brasil! Inclusive os próprios brasileiros que não vão empreender enquanto a instabilidade no Governo Federal permanecer!

Julian Carlo Fagotti Sim, é isso.

Maria Madalena Prybicz E é isso que a oposição quer, derrubar a Presidente através dos meios econômicos, enquanto isso os que mais sofrem são os que procuram empregos já escassos e quando conseguem é em saláros mais baixos e funções mais simples, exemplo: sobra vagas para diaristas!

Julian Carlo Fagotti Ferir o país para chegar ao poder.

Gilberto Pereira Dos Anjos Verdadeiramente isso querendo ou não,temos que terminar esse mandato sem mudanças,pois caso contrário os próximos o futuro será de incerteza. .....

Gilberto Pereira Dos Anjos Temos que torcer por isso, tomara que ela encontre o melhor caminho para o Brasil.....

Maria Madalena Prybicz Isso mesmo Gilberto Pereira Dos Anjos, a Presidenta Dilma Rousseff tem que ficar para manter a estabilidade!

Ctba, 10/mar/16
Maria Prybicz

quarta-feira, 9 de março de 2016

O DIREITO É DE TODOS E OS DEVERES TAMBEM!
Há três esferas de responsabilização da pessoa na ordem jurídica: penal, civil e administrativa. Há outras esferas de inculpação pela sociedade fora dessas, como as de ordem moral ou política que estão ao alcance de qualquer cidadão. E uma não pode ser confundida com as outras. A inculpação penal é a mais grave, pois a punição pode ser de privação da liberdade com a prisão. Nesta exige-se o dolo ou culpa. E todo o processo de inculpação deve seguir o devido processo legal. Essa é uma garantia para todos: culpados e inocentes. A turba que clama por justiça e provoca o linchamento fora do devido processo legal é tão criminosa como o criminoso que se quer castigar. Esse é o entendimento do Estado de Direito. 
As 166 conduções coercitivas, como a 167ª do ex-presidente Lula foram excessivas, fora do devido processo legal e das garantias dos cidadãos. Violou-se tanto o Art. artigo 5°, inciso LXI da Constituição Federal de 1988 e os Artigos 201, § 1.º e 260 do Código de Processo Penal, pois a condução forçada só é justificável em caso do convocado legalmente deixar de comparecer sem motivo justo. Lembre-se que Lula já havia comparecido espontaneamente três vezes à Policia Federal em Brasília quando convocado. Que o caso de Lula sirva para que o Supremo Tribunal Federal venha a se manifestar sobre a prática que vem se tornando hábito e possa beneficiar a todos os cidadãos. É verdade que ninguém está acima da lei, nem ex-Presidente da República. Tampouco está acima da lei o Juiz de Direito Sergio Moro. 
As oposições ao governo e ao PT não são formadas só por golpistas. Há uma direita fascista golpista como Bolsonaro e seus seguidores. Há uma oposição de direita golpista tanto dentro do PMDB como dentro do PSDB e outros. Há uma oposição que é farinha do mesmo saco no aspecto da politica do aparelhamento do Estado para benefício próprio encastelada no PMBD e no PSDB e que Cunha representa a ponto visível do iceberg. Há oposição de cidadãos que votaram e confiaram no PT e se sentem credores da confiança que um dia nele depositaram. Há oposição de esquerda dos que não concordam com o compadrio da direção do PT e de seus lideres com as empreiteiras e o grande capital. E não foi por falta de alerta.
É certo que a corrupção não foi inventada e nem começou com o PT. O esquema das empreiteiras revelado na Petrobrás vem do final dos anos 1960 com a construção de Brasília, se desenvolveu no período da Ditadura Militar e prosseguiuna nova república e nos governos de FHC e Lula. A primeira condenação ao PT é que ele não foi capaz de detectar e coibir essas práticas; pior, o processo de financiamento do partido nas campanhas eleitorais passou a ser irrigada pelas empreiteiras. E não houve só beneficiamento para o Partido, mas também pessoal. O próprio José Dirceu reconheceu que certos benefícios foram pessoais. E no caso de André Vargas está mais que provado.
É certo que o esquema de corrupção na Petrobrás não iniciou com o PT. Lembremos das denúncias do jornalista Paulo Francis. Afirmam que as razões de sua morte prematura estão ligadas ao cerco que sofreu por integrantes da Petrobrás pelas denúncias que ele fazia dos esquemas de corrupção na estatal em 1996. Se FHC cruzou os braços frente às denúncias o governo do PT fez o mesmo. Quando se assume a responsabilidade de governança se assume também o dever de criar instrumentos de prevenir as mazelas administrativas. Ninguém é capaz de evitar ou acabar em definitivo com a corrupção, isso é verdade. Ela aparece e ressurge sob múltiplas formas e nas diferentes épocas e nas mais eficientes organizações onde se desenvolve as atividades humanas. Dizia Brizola que até Cristo teve entre os apóstolos escolhidos um que o traiu por 30 patacas. Mas é possível criar mecanismos para evitar e reduzir. 
É certo que o PT desenvolveu políticas sociais antes negadas às classes populares pelas elites. Mas esse mérito não lhe confere direito de fazer o que bem entender com a coisa pública. Antes, tem um dever de prestar contas. Se o PT e Lula permitiram um avanço na sociedade em um primeiro momento em um segundo, pelo compadrio com as empreiteiras, o financiamento das campanhas essencialmente por elas e a não capacidade de detectar e combater o superfaturamento das obras públicas, e a condução da politicas por práticas do toma lá da cá, estão levando ao retrocesso político no país. 
Vejamos o contraditório que foi o levantamento dos recursos por José Dirceu para pagar a multa imposta pelo Judiciário. Aí ele descobriu a militância e fez campanha para levantar o fundo. O PT tinha tudo, artistas, intelectuais, militantes para mobilizar e levantar fundos para as campanhas. O Partido havia se construído com parcos recursos e vinha ganhando destaque por suas práticas e posições políticas. Ganhou os cargos, andou em novas companhias, abandonou a militância, fez o social com a mão esquerda e beneficiou mais o grande capital com a mão direita e foi tirado para o fundo do poço. 
Há ameaças reais ao processo democrático e à manutenção de políticas sociais. Todos tem o dever de preservar o Estado de Direito. Mas todos tem o dever de prestar contas de cada centavo do dinheiro público. E o povo que produz tem o direito em cobrar onde cada centavo é aplicado. Devemos saudar o trabalho dos juízes e dos promotores. Mas devemos combater os corpos burocráticos parasitários como o dos juízes e promotores que num país onde mais de 80% do povo ganha menos de 4.000,00 reais por mês, 66% do povo ganha menos de R$ 2.000,00 por mês, e a título de melhorar os salários juízes e promotores criaram uma forma de assaltar os cofres públicos com um auxilio moradia mesmo para quem tem casa de R$ 4.377,73 mensais. O que diferencia um assalto aos cofres públicos dos juízes e promotores das empreiteiras e funcionários da Petrobrás frente ao povo? Só a forma: a aparência e as justificativas. E essa só é ponta visível do iceberg. Passemos um pente fino nos órgão públicos, nos legislativos e no judiciário e muito mais coisa aparecerá. 
Que as investigações da Lava Jato se aprofundem e vão fundo respeitando o devido processo legal. Se o fio da Lava Jato for até o fundo pegará mais da metade da elite política do país. E isso será bom. Estamos frente uma situação de crise moral e ética geral. Muitos dos discursos de oposição são de jacaré falando para crocodilo como ele é bocudo. Se não podemos perder os aspectos positivos sociais trazidos pelo governo de Lula não podemos ao mesmo tempo deixar que se perpetuem as práticas políticas das elites na qual o PT se envolveu. Não que o PT seja o único. O PMDB se finge de morto mesmo estando no governo e nas responsabilizações pelo desvio. O PMDB tem o mau caratismo de apresentar na TV um programa aparentando ser a vestal do templo onde desfilam tanto Cunha como Renan Calheiros. O PSDB tem seu mensalão mineiro e não teve o seu governo ainda devassado. Da mesma forma o DEM. Mas o PT vendeu ao povo e conquistou a classe média brasileira com o discurso da moralidade além do social. E o PT perdeu a oportunidade em seu último Congresso Nacional em decidir de pedir perdão ao povo brasileiro e refazer sua prática política. Com a situação criada o processo de ressurgimento de partidos com práticas políticas internas democráticas e de governança no interesse maior das classes populares será difícil e custará tempo.


Fonte: Diversas
Ctba, 09/mar/16
Maria Prybicz

sábado, 5 de março de 2016

Especulação acelerada do mercado financeiro!

Ações da Petrobras no exterior sobem mais de 30% em dois dias. Quem ganha com isso?

Em dois dias, as ações da Petrobras se valorizaram mais de 30% no exterior. Este tipo de comportamento, num espaço tão curto de tempo, simplesmente não existe no mercado bursátil, a não ser motivado por uma especulação muito forte ou por uma excepcional descoberta de petróleo ou ouro. Se não houve nada de anormal na produção, se a crise no âmbito jurídico e criminal continua no Brasil, só se pode considerar que seja especulação política. E sendo isso, o mundo percebe a perversidade do mercado financeiro contra os interesses nacionais. 
E esta crise talvez esteja sendo alimentada justamente pela aliança entre agentes do mercado financeiro internacional especulativo e apátridas brasileiros. Se existe esta aliança, o povo tem que estar esperto: esses senhores não querem o poder em favor do povo, e sim em favor deles próprios.
Especulação desta proporção faz com que segmento do setor financeiro ganhe milhões de dólares
Especulação desta proporção faz com que segmento do setor financeiro ganhe milhões de dólares
Uma especulação desta faz com que segmento do setor financeiro ganhe milhões e milhões de dólares. Como a maior alta está acontecendo no exterior, não há dúvida de que o insider não é estrangeiro, e sim brasileiro a serviço de grupos estrangeiros. Este insider não está necessariamente dentro das finanças da Petrobras, mas deve estar nas finanças da derrocada institucional brasileira. 
Para isso, sim, o Banco Central e as autoridades fazendárias e policiais deveriam estar pedindo explicações à Securities and Exchange Commission (SEC) – o órgão que regula o mercado nos Estados Unidos e que, no Brasil, corresponde à Comissão de Valores Mobiliários. Como a ação de uma empresa brasileira pode se valorizar no exterior mais de 30% em dois dias? Quem está por trás desta especulação? A SEC, que já admitiu tantos processos contra a Petrobras, tinha a obrigação de estar se preocupando com um assunto tão importante, tratando-se de uma empresa que está tão visada pela justiça americana.
Fonte:JB
Ctba, 05/mar/16
Maria Prybicz

sexta-feira, 4 de março de 2016

O PAÍS ESTÁ EM XEQUE!
O mercado reage diante do impasse gerado pela operação Lava-Jato! 
O dólar cai, e o mercado que torce para que a Presidenta Dilma Rousseff, renuncie ao mandato que eleita pela maioria dos votos democráticos não teme e não desiste! E não deve desistir mesmo! 
Corremos o risco do Páis mergulhar em perigo não precedente na história! Tenhamos cautela em razão da gravidada do momento!
Não é o que pensa a oposição. O senador Aécio Neves (PSDB) subiu o tom e disse que chegou a hora de Dilma renunciar. "Será que não está no momento de a presidente da República, pensando não agora no seu partido e sequer no seu futuro, mas pensando no país, renunciar ao mandato de presidência da República?", disse. 
"Se isso tudo for verdade e se a delação for aceita pelo Supremo Tribunal Federal, o país estará diante de uma situação polític"a de uma gravidade sem precedentes", acrescentou seu colega Ricardo Ferraço (PSDB).







Longe da fogueira armada em Brasília, a Bolsa de Valores de São Paulo reagiu com intensidade e, deslocando-se dos mercados internacionais, viu seu principal índice subir acima de 5%, repetindo um movimento que se observa sempre que as coisas vão mal para o Governo Dilma. O dólar, por sua vez, caiu mais de 2%, para 3,80 reais, seu menor patamar em três meses. E a delação premiada de Delcídio do Amaral nem sequer foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) — se é que virá a ser. Seja como for, o episódio Delcídio trouxe mais combustível para a crise, dez dias antes de uma manifestação pró-impeachment, um assunto que estava meio adormecido desde o final do ano, e agora volta com novas tintas.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também seria apontado por Delcídio como entre aqueles que tentaram interferir na Lava Jato e que já vem dedicando boa parte de seu tempo para se defender de suspeitas e acusações ligadas ao caso, disse em nota que "jamais participou, direta ou indiretamente, de qualquer ilegalidade, seja nos fatos investigados pela Operação Lava Jato, ou em qualquer outro, antes, durante ou depois de seu Governo". 
Apesar de todas as incertezas que rondam a questão — ou talvez exatamente por conta delas —, a presidenta Dilma Rousseff divulgou nota no início da noite para dizer que as ações de seu Governo têm se pautado "pelo compromisso com o fortalecimento das instituições de Estado" e que "se há delação premiada homologada e devidamente autorizada, é justo e legítimo que seu teor seja do conhecimento da sociedade", ressalvando que "é necessária a autorização do Poder Judiciário". A presidenta repudia na nota "o uso abusivo de vazamentos como arma política". A reação inusual de Dilma expõe o impacto de ver pela primeira vez seu nome no meio do furacão da Lava Jato
Fonte: El País
Ctba, 04/mar/16
Maria Prybicz

terça-feira, 1 de março de 2016

LEI DE MERCADO - A UTOPIA DE SE AUTO REGULAR!

Num momento em que os números da economia brasileira remetem a tempos sombrios de falta de crescimento e de empresas no vermelho; num momento em que as taxas de desemprego sobem e que o temor do colapso financeiro apavora famílias, a divulgação dos balanços financeiros dos bancos anda na contramão da realidade dos brasileiros, numa matemática aparentemente sem sentido, mas que no fundo retrata a realidade cruel do mercado.
O Banco do Brasil fechou 2015 com um lucro de R$ 14,4 bilhões (aumento de 28% em relação a 2014). O Itaú teve lucro de R$ 23,3 bilhões (aumento de 15,5% com relação a 2014). O Bradesco teve lucro de R$ 17,1 bilhões (aumento de 14% em relação a 2014). O Santander teve lucro de R$ 6,62 bilhões (aumento de 13,20% em relação a 2014).
Em contrapartida, a país vive a expectativa de ter um crescimento negativo do PIB de 4,15% em 2015. E as grandes empresas, que dão emprego e produzem para o país, amargam prejuízo atrás de prejuízo. Entre elas a Vale, que em 2015 apresentou um gigantesco buraco de R$ 44 bilhões.
Para se ter uma ideia, em 2014 somente os quatro maiores bancos brasileiros somaram um lucro de R$ 48,7 bilhões, o que corresponde a 43% do lucro somado das 100 maiores empresas brasileiras - R$ 111,7 bilhões.
Como é possível, num país que vive uma crise tão profunda, com empresas que geram emprego e são responsáveis pela produção do país amargando prejuízos tão profundos, os bancos seguirem aumentando seus lucros? A lei do mercado parece dar a resposta.
Fonte:JB
Ctba, 01/mar/16
Maria Prybicz

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Economista/Professora/Escritora de Blog e outros; Disciplina: Gestão de Negócios; - Autonomia em Consultorias em Geral.