quinta-feira, 11 de setembro de 2014

ELEIÇÕES E POLÍTICA EXTERNA!

- Todos deveríamos saber se o Brasil deseja continuar apadrinhando direta ou indiretamente países de duvidosa vocação democrática, por mais irmãos que possam parecer no mapa, ou se preferem dialogar com aqueles outros que apostaram na paz, no diálogo e nos valores da civilização. Em todos os governos das grandes democracias existem dois ministérios fundamentais: o de Economia e o de Relações Exteriores, que além do mais se cruzam em muitos de seus interesses, já que a própria política econômica depende não pouco das relações que se estabelecem com alguns países e não com outros.
 
E, entretanto, os mercados e os empresários, assim como os simples cidadãos, se interessam, mais do que os políticos imaginam, em saberem também quem será nosso interlocutor perante o mundo. Se será uma personalidade independente, com respeitabilidade internacional, ou um burocrata do partido do governo.

O Brasil sonha há anos com um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e em ser o moderador da política no continente ao qual pertence. Transformar a política externa em incógnita, relegá-la aos temas que supostamente “não dão voto”, poderia ser um erro pelo qual o país poderia pagar muito caro!
 
Fonte: El País
Ctba, 11/set/14
Maria Prybicz

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