quarta-feira, 11 de novembro de 2009

“ECONOMIA REGIONAL”

DESCARACTERIZAÇÃO PARANISTA
- A perda de identidade empresarial regional – importantes grupos de origem local estão sendo incorporados por grandes grupos nacionais e/ou internacionais, ou seja, a globalização está avançando cada vez mais em nossa Cidade e Estado, causas estas tem relação com ausência de políticas econômicas para que adaptação seja feita pelas empresas diante deste cenário globalizante na economia – se é bom? Talvez seja! O fato é que juros altos e câmbio valorizado prevalecendo em dia atuais impulsionam rapidamente o fenômeno.
  Aspectos modernos avançam implícitos no modelo reestruturante das empresas já implantado há décadas – novos parâmetros de competitividade fazem da liberação comercial uma realidade abrangente – a diminuição das barreiras alfandegárias e desregulamentação mercadológica se reproduzem rapidamente no Paraná e também no País como um todo.
   Introdução de novas tecnologias, readaptação e/ou readequação das linhas de produção, melhorias dos processos, programas de qualidade e métodos modernos de investimentos em retorno de capital e gestão, no entanto, com restrições e limitações macro e microeconômicas em relação à rápida inclusão dos fatores de mudança na base econômica estadual, propiciam uma desregulamentação e fragilização, cujos fatores levam as empresas a ser incorporada pelos grandes conglomerados econômicos, perdendo assim a identificação nacional, esta por sua vez na incipiente administração familiar – representando empecilho ao rápido cumprimento dos requisitos gerados pela integrante globalização.
   Faltou à criação de regras capazes de abrandar as dificuldades de adaptação das empresas regionais ao panorama de liberalização e estabilização econômica, principalmente com referência às linhas de crédito para capital de giro, investimento e modernização, financiados pelo BNDES, como exemplificaram nas atitudes do: Rio Grande do Sul e São Paulo, os quais conseguiram para o setor industrial calçadista melhores resultados.
- O governo estadual não propiciou tratamento equânime entre empresas novas e para as já existentes, um fundo de aval que providenciasse assegurar complemento para operacionalização de investimentos novos.
  Fatos bastante significativos ocorreram, quando da aquisição do Banco Bamerindus pelo conglomerado inglês HSBC, do Banco do Estado (Banestado) pelo Itaú e das redes de supermercados Demeterco (Mecadorama) e Coletão pelo grupo português Sonae e finalmente vários outros como: hipermercado Big -, adquirirdos pela norte-americana Wal-Mart em 2006 a mais recentemente o Muffato, Leão Junior, etc.
- Em tempos de globalização, a preservação e/ou ampliação das frações de mercados por parte das grandes corporações exigem o instrumentos intensamente agressivos e radicalização dos ganhos tecnológicos, a manutenção do poder de determinação dos preços, inclusive dos salários do colaboradores – muitas vezes exploratórios (baixa remuneração), canais privilegiados com clientes (diferenciação de produtos), geração de capacidade ociosas intencional, otimização das escalas técnicas e financeiras com a minimização dos custos de produção e transação. Estratégias competitivas com processos decisórios específicos, enfatizando a concorrência na sua área de atuação. Desmantelando qualquer iniciativa, que por via das dúvidas, pudessem ocorrer nas demais empresas não incorporada.
- E vem aí! A China com bilhões de dólares para investimentos no Brasil e no Paraná, querendo arrebatar grande parte da nossa economia regional – com escalas globalizadas, a fim de intensificar o processo moderno de tecnologias e internacionalização dos mercados.
Referência: Lourenço, Gilmar Mendes – Economia Paranaense – Fatores de Mudanças e Entraves ao Desenvolvimento. 2007 – Apoio FENECON e SINDECON.
Ctba, 11/Nov/09
Profª Mª M. Prybicz

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