quarta-feira, 28 de abril de 2010

"ECONOMIA BRASILEIRA" - TECNOLOGIA DA BANDA LARGA.

GOVERNO PODE DEFINIR O PREÇO DA BANDA LARGA
- Muito bom projeto – ficaremos no aguardo de sua execução! Parece bem viável!
   Em meio às discussões do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), ganha força no governo federal a tese de que a Telebrás poderá definir preços para o uso da fibra óptica instalada pelas companhias estatais e pelas operadoras privadas de telefonia. O PNBL deverá ser definido nos próximos dias, resultando em um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com ele, o poder Executivo pretende restaurar a Telebrás e permitir que a companhia atue na infraestrutura de banda larga e até na oferta do serviço, embora essa ação não esteja prevista inicialmente. Ao que parece até agora, a Telebrás será, pelo menos, gestora da espinha dorsal (backbone) e das vértebras (backhaul) do sistema de cabos.
   A tese do governo para interferir na formação do preço do serviço pelas operadoras tem base na interpretação de que esses cabos foram instalados pelas companhias telefônicas por exigência dos contratos de concessão e, portanto, podem ter tarifas reguladas. O governo cobraria R$ 230 ao mês pela oferta de 1 megabit por segundo (Mbps) aos provedores de acesso, que poderiam cobrar R$ 350 ao ofertar a mesma capacidade. Como os provedores podem replicar a capacidade para até dez consumidores, seriam cobrados R$ 35 ao mês do usuário. O custo médio hoje é R$ 60, pela interpretação do governo.
   Sob esse modelo, a Telebrás, pelas contas de um entusiasta da empresa dentro do governo, atingiria um ponto de equilíbrio financeiro após três anos e, por volta do quinto ou sexto ano depois de implantado o PNBL, a estatal de capital aberto poderia ter uma receita operacional líquida de cerca de 40%.
Fonte: Valor Econômico
Ctba, 28/abr/10
Prof. ª Mª.M.Prybicz



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