segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

“ECONOMIA ECOLOGICAMENTE CORRETA”

BRASKEM VIVE FASE DE OURO NO CONSUMO DE PLÁSTICOS
O PLÁSTICO
- Não se pode negar a importância dos plásticos em nosso cotidiano. O plástico é responsável por grandes avanços, e traz uma serie de benefícios indiscutíveis na sociedade moderna.
- Uma indústria que gera milhões de empregos e divisas para o nosso país, e que estão presentes em quase todos os setores da economia. Mas não se pode negar os problemas ambientais que as embalagens plásticas tem trazido ao mundo moderno, e nem negar a discussão ambiental em torno do tema. A maioria dos plásticos é reciclável e a sua reciclagem representa alem de uma atividade ecologicamente correta um incremento na economia.
 A química do carbono
- Todos os plásticos são feitos de carbono. O plástico artificial contém carbono derivado de petróleo, enquanto os biopolímeros ou bioplásticos contêm carbono derivado de materiais naturais. O carbono é essencial por ter uma capacidade exclusiva de combinar consigo mesmo de diversas maneiras. O carbono pode fazer laços covalentes únicos, duplos ou triplos consigo mesmo (os elétrons são compartilhados entre dois átomos). Os átomos de carbonos em compostos possuem quatro ligações ao seu redor. Os átomos de carbono podem combinar em cadeias lineares, ramificadas ou anéis (estruturas com anéis múltiplos). Geralmente, o carbono combina com hidrogênio e átomos de oxigênio, mas também pode formar ligações com outros átomos, como nitrogênio, fósforo e cloro. Os compostos de carbono podem ser moléculas pequenas e simples como o metano, ou grandes e complexas como as proteínas e os plásticos. Os átomos de carbono nos monômeros contendo carbono fazem ligações com outros átomos de carbono em outros monômeros de muitas maneiras para formar os plásticos. Os tipos de monômeros e as maneiras de organização conferem propriedades químicas diferentes aos diversos plásticos.
- O consumo de plástico, um dos símbolos da sociedade americana, estagnou nos EUA desde meados dos anos 90. Mas o conselho do empresário serve para ilustrar o futuro promissor que a petroquímica Braskem, que adquiriu nesta sexta-feira a rival Quattor, viverá nos próximos anos.
- Apesar de enfrentar um ciclo de excesso de oferta mundial em virtude das novas fábricas que vão entrar em operação no Oriente Médio e na China, a Braskem deverá aproveitar uma fase de ouro de crescimento de inúmeros itens de plásticos em seu gigante mercado doméstico, protegido por uma tarifa de importação de 14%, avaliam especialistas.
- Com a perspectiva de crescimento da economia, com a inclusão de milhões no mercado de trabalho e a ascensão social de outros tantos milhões de brasileiros, a expectativa é que a demanda se expanda em grandes proporções nos próximos anos.
- "O crescimento será muito acelerado, principalmente nos próximos cinco anos quando as taxas do PIB deverão ficar entre 4% e 5%", opina a analista Solange Stumpf, da MaxiQuim, uma consultoria especializada no setor petroquímico e de plásticos. A empresa avalia que o consumo de plástico crescerá na proporção de 1,5 vezes acima do Produto Interno Bruto (PIB).
Potencial de crescimento
- Há espaço para o aumento do consumo. Os americanos consomem cerca de 100 quilos em média por ano. No Brasil, a demanda é ligeiramente acima de 20 quilos por habitante. "Mas não vamos multiplicar o nosso consumo por cinco vezes para alcançar o que acontece nos Estados Unidos", pondera Solange. - Ela avalia que duas forças poderão inibir o crescimento acelerado tal qual ocorreu nos EUA.
- A primeira é cultural: a economia americana se move pelo gigantismo do consumo, com milhões de pessoas ávidas por inúmeros produtos, muitos deles descartáveis como brinquedos, copos, embalagens e outras bugigangas. A outra, mais recente, é a preocupação ambiental quanto ao destino dos plásticos, em especial a vilã-mor: as sacolas de supermercados.
- Todo o cenário de consumo de plásticos, contudo, pode mudar. Petroquímicas como a Braskem possuem projetos para produzir resinas com fontes renováveis, como o etanol, além de defender avanços na reciclagem mecânica e o quase inédito projeto de reciclagem energética dos plásticos no País, pelo qual o produto é queimado para virar energia.
- "Não arrisco fazer projeções sobre o que virá depois de dez anos", diz ela.
- Deveremos responsabilizar mais, mas, muito mais, as grandes indústrias poluidoras!
Fonte: IG On Line; UOL; Portal Exame.
Ctba, 25/jan/10
Prof.ª Mª M. Prybicz

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