quinta-feira, 8 de outubro de 2009

“ECONOMIA NA EDUCAÇÃO“

PARANÁ PERDE DO FUNDEB R$ 470 MILHÕES
   Revisão se deve à queda na arrecadação dos impostos que compõem o fundo. Municípios terão de 11% a 12% a menos em verbas.
- O Paraná deve receber, este ano, R$ 473,4 milhões a menos que o previsto em recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Por causa da queda na arrecadação, o governo federal precisou rever os repasses feitos aos estados e municípios. O novo valor estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) para o estado – que inclui municípios e o governo estadual – é de R$ 3,6 bilhões, uma diminuição de 11,6% em relação aos R$ 4 bilhões calculados em março. As prefeituras devem sentir mais a falta do dinheiro prometido, uma vez que já estão recebendo menos do Fun¬do de Participação dos Municípios.
- O Fundeb é alimentado por 20% de uma série de impostos estaduais e federais. Entre eles estão o ICMS – cuja arrecadação sofreu com a crise econômica – e o IPI, que foi zerado para automóveis. A queda das contribuições levou o MEC a reduzir em R$ 9,2 bilhões o valor a ser gasto em todo o país em 2009. O número divulgado em agosto, R$ 72,7 bilhões, é 11,6% menor que o previsto no começo do ano (R$ 81,9 bilhões). O valor mínimo por aluno do ensino fundamental, que serve de parâmetro para as demais modalidades, mudou de R$ 1.350,90 para R$ 1.221,34.
Fundo deveria ser “resistente” a crises
O Fundeb tem de ser revisto a fim de se tornar resistente a oscilações econômicas, afirma o presidente da Câmara de Educação do Conselho Nacional de Educação (CNE), César Callegari, que também preside o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb no âmbito da União. Callegari não defende que o fundo fique desvinculado da arrecadação tributária, mas acredita que a União tem de fazer uma reserva para complementar as verbas do fundo, caso elas fiquem abaixo da previsão anual de arrecadação. “Não podemos deixar que a educação fique vulnerável a oscilações econômicas”, afirma. Na previsão de Callegari, os municípios devem contornar a falta de verbas até o ano que vem. Ele explica que muitos prefeitos fizeram investimentos baseados na previsão de arrecadação, que acabou não sendo confirmada.
60% do valor repassado paga docentes
O Fundeb é um fundo contábil alimentado por parte dos impostos municipais, estaduais e federais, destinado à manutenção e ao desenvolvimento dos ensinos fundamental, médio, profissionalizante, de jovens e adultos e das creches. Os recursos são repassados de acordo com o número de matrículas de cada município e estado em todas as modalidades. Os valores devem ser gastos dentro da área de atuação prioritária de cada esfera de governo – prefeituras devem investir em creches e ensino fundamental; estados, em ensino médio – e pelo menos 60% dos recursos repassados devem ser gastos com a folha de pagamento de professores. O restante é de uso livre em educação e pode ser usado para pagar equipamentos, reformas e construção de novos prédios. O Fundeb foi instituído em 2007 e deve vigorar até 2020. (PC)
   O corte foi repassado integralmente às prefeituras paranaenses, que recebem de acordo com o número de matrículas no ensino municipal. As reduções variam de 11% a 12%. O presidente da Con¬federação Nacional dos Muni¬cípios, Paulo Ziulkoski, não acredita que os valores atuais sejam cumpridos até o fim do ano. “Já nos preparamos para receber a notícia de que esse cálculo será revisto, ou para chegarmos a dezembro e ver que nem tudo foi entregue”, antecipa. “O problema é que muitos municípios podem ter problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal se não conseguirem fechar as contas das folhas de pagamento”, estima.
   Curitiba, que recebe a maior parcela do Fundeb no estado, deve deixar de receber R$ 27,1 milhões. A mudança não representa um problema, garante o superintendente-executivo da Secretaria de Educação do município, Jorge Wekerlin, porque a prefeitura já trabalhava com números inferiores aos R$ 240,5 milhões calculados em março. “Como nossa equipe já tem experiência com o Fundeb, podemos lidar com projeções mais realistas. Contávamos com R$ 225 milhões e, portanto, teremos uma queda menor”, compara. O valor atualizado é de R$ 213,4 milhões. “Além disso, a administração fez um esforço pela contenção de despesas no primeiro semestre e podemos compensar as perdas”.
   Londrina vem em seguida na lista de cidades beneficiadas pelo fundo. Receberá R$ 6,8 milhões a menos que o esperado. A secretária de Educação do município, Vera Lúcia Hilst, dá a receita para lidar com a falta de dinheiro: segurar novos projetos. “Quanto ao que já está sendo feito, temos um compromisso de manter, mas o resto vai ter de esperar. Temos de fechar as contas com recursos próprios e a verba que se economiza aqui tapa um buraco em outro lugar”, defende. Londrina deve receber R$ 53,7 milhões do Fundeb.
   O prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, segue a mesma prescrição. O valor atualizado do Fundeb para o município é de R$ 38,2 milhões – inferior em R$ 4,8 milhões à projeção inicial. “Claro que tem de cortar algumas obras, segurar o ritmo de trabalho. É o reflexo da desoneração”, observa. Daqui para frente, espera, a situação deve ficar menos apertada. “A crise atingiu o governo e ele fez o que tinha de fazer para manter as contas em dia. Mas as coisas devem melhorar assim que acabarem as isenções” espera.
- Novamente a Educação e os profissionais que nela trabalham, estão sendo sacrificados pelos desmandos - deveria ser algo mais rígido quando se tratassem da mesma. - Existem outras fontes de financiamento que poderiam ser agregadas para evitar esse “desfalque” em razão de que é a primeira prioridade de um país! Como nós sabemos que há bastantes desperdícios em outros setores da Economia Brasileira, não podemos admitir tais procedimentos.
Fonte: Gazeta do Povo
Ctba, 08/out/09
Prof.ª Mª M. Prybicz



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

"ECONOMIA DOS ASSALARIADOS"

ECONOMIA COTIDIANA
- De acordo com teorias econômicas em geral! Chegou-se a conclusão que o salário - individual de cada pessoa deverá realizar pagamentos de todas as despesas de moradia, educação, alimentação, etc. – e ainda sobrar para fazer uma poupança para futuros investimentos para futura aquisição de habitação própria, e outras...
- Segundo nova pesquisa realizada pelo Dieese, o salário do cidadão brasileiro deveria ser no mínimo R$ 2.065,47 para arcar com as despesas básicas.
- Portanto, a renda “per capita” no total deveria estar em torno de R$ 3.000,00. Mas, não é através de decreto que se consegue isso, se não constar de respaldo sustentavelmente financeiro de renda gerada pelo mercado, ou seja, tem que haver contra-partida de retorno na produção, comércio e serviços para futura geração de renda – não se pode existir renda sem lastro!

Autoria própria.
Ctba, 07/out/09
Prof.ª Mª M. Prybicz

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"ECONOMIA NA BOVESPA"

Estimativas sobre o PIB brasileiro

Quanto mais nos aproximamos de 2010, melhores são as estimativas quanto ao Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro. Desta vez, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas declarou que o Brasil deve crescer até 7% no próximo ano. Economistas do setor bancário consultados pelo Banco Central acreditam que o crescimento será no máximo de 4,5% para 2010 e destacam que este ano a economia irá expandir 0,01%.
- Deveremos tomar cuidados com especulação! Não podemos deixar que isso aconteça!
Ctba, 06/out/09
Economista e Profª Mª M.Prybicz

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"ECONOMIA NAS OLIMPÍADAS"

OLIMPÍADAS NO RIO DE JANEIRO PÕEM SETOR AÉREO E INFRAESTRUTURAS NO TOPO DOS INVESTIMENTOS NA BOVESPA!

- "Acho uma notícia positiva em termos de fluxo. Os mercados reagiram positivamente a isso --com a valorização do real e de ações como as do setor aéreo", disse
- A eleição da cidade do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016 levantava o otimismo dos investidores com setores da Bovespa vistos como potenciais beneficiários da decisão, como o aéreo e o de empresas ligadas a infraestrutura.
- Às 15h50, TAM, líder do mercado doméstico de viagens internacionais, exibia valorização de 3,5 por cento, a 23,81 reais. Gol avançava 4,55 por cento, para 18,61 reais.
- Papéis de companhias ligadas a infraestrutura, como as fabricante de aço, também apareciam no topo do índice. Gerdau tinha ganhado de 4,37 por cento, para 24,12 reais.
- No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, mostrava valorização de 1,1 por cento, aos 61.115 pontos.
- Ed Kuczma, analista de investimento da gestora de fundos Van Eck Global, em Nova York, considerou que o anúncio tem um impacto positivo sobre o humor dos investidores.
- "Acho uma notícia positiva em termos de fluxo. Os mercados reagiram positivamente a isso --com a valorização do real e de ações como as do setor aéreo", disse.
- Ele considerou que as ações de companhias aéreas podem ter as estimativas de lucros elevada por analistas, em meio à perspectiva de aumento do fluxo de turistas, além das empresas de locação de veículos, como a Localiza, e de duty free, como a Dufry.
- O papel da Localiza exibia ganho de 4,9 por cento, a 18,35 reais, enquanto o da Dufry se valorizava em 1,3 por cento, a 30,64 reais.
- Constata-se verdadeiramente a “dinâmica econômica” impulsionada pelos eventos de futebol, esporte e olimpíadas. Os Gregos inventaram as olimpíadas e o Rio de Janeiro/Brasil vai reinventá-las com as inovações pertinentes como é de praxe!

Fonte: Gazeta do Povo “on line”
Ctba, 05/out/09
Professora Mª M.Prybicz

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"ECONOMIA NAS OLIMPÍADAS"

“OLIMPÍADAS 2016”

- Economicamente ninguém tem noção dos benefícios que enraíza em todos os cantos desse país em forma de impulsionar o desenvolvimento cultural, econômico e financeiro, bem como a confiança que se adquire em termos de estimulação da prática do esporte em todas as modalidades e consequentemente o aumento da capacidade das indústrias de material esportivo, complementando com as demais de outros setores de produção – aumentando a renda da população em geral, acrescentando imensos valores agregados, criando novos empregos, inclusive com muitas inovações de tecidos e tipos de material esportivo para o uso pelos atletas de agasalhos e suplementos alimentares, energéticos, etc. Também o comércio em geral gerando renda em diversos setores do comércio.

- E a capacidade hoteleira! Ofertarão no setor de serviços imensos benefícios relativos ao preparo da hospedagem dos atletas e das demais pessoas que aqui aportarão.

- Nosso país é muito abençoado e continuará sendo por muitos e muitos anos! Amém!

Fonte: Autoria própria.
Ctba, 02/out/09
Economista e Professora Mª M. Prybicz

"ECONOMIA INDUSTRIAL"

PRODUÇÃO INDUSTRIAL SOBE PELO OITAVO MÊS SEGUIDO EM AGOSTO, DIZ IBGE

- A produção industrial subiu 1,2% no mês de agosto, frente a julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a oitava alta mensal do indicador, que atingiu o maior nível desde novembro de 2008. Na comparação com igual período do ano passado, no entanto, a atividade recuou 7,8%, pelo décimo mês consecutivo. No acumulado do ano, a queda é de 12,1%, enquanto, em 12 meses, a baixa é de 8,9%.
- “A expansão foi sustentada por quinze das vinte e sete atividades investigadas, sendo particularmente significativa nos ramos de veículos automotores (3,2%) - que também avançou pelo oitavo mês consecutivo - refino de petróleo e produção de álcool (3,5%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (9,1%) e metalurgia básica (2,7%)”, informou o IBGE.
- Na outra ponta da tabela aparecem outros equipamentos de transporte (-4,2%), farmacêutica (-2,4%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-3,6%).
- Por categorias de uso, os bens de consumo duráveis foram os destaques, segundo o IBGE, com alta de 3,1% no mês, seguido por bens intermediários, que cresceram 0,7%. Bens de capital, por sua vez, saltaram 0,4% frente a julho, enquanto bens de consumo semi e não duráveis avançaram 0,6%.
Ano
- No confronto com agosto de 2008, houve crescimento em nove das 27 atividades. Do lado negativo, sobressaiu-se o recuo de 18,4% na produção de veículos automotores, que acompanharam a menor demanda por bens de consumo duráveis após o agravamento da crise financeira global.
- Os efeitos da crise se fizeram sentir também na produção de bens de capital (-22,3%), que sofreram com a queda dos investimentos.
- Dessa forma, no acumulado janeiro-agosto, veículos automotores (-22,6%) e máquinas e equipamentos (-26,8%) foram os destaques negativos.
- "Nesse tipo de comparação, as indústrias mais articuladas com o mercado interno e, portanto, menos atingidas pela crise internacional, como a farmacêutica (9,6%), bebidas (5,6%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (1,9%) assinalaram taxas positivas, juntamente com o setor de outros equipamentos de transportes (10,8%)", acrescenta o relatório do IBGE.
Fonte: Último Segundo - IG
Ctba, 02/out/09
Prof.ª Mª M. Prybicz



quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"ECONOMIA E MERCADOS"

Bovespa inverte véspera e tem pontuação recorde do ano
- O fechamento positivo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na última sessão do trimestre, na contramão da Bolsa de Nova York, ilustrou a distância cada vez maior do mercado acionário doméstico em relação à média internacional em 2009. Apoiado principalmente pelas ações de bancos e de empresas ligadas a commodities, o principal índice do mercado brasileiro, Ibovespa, subiu 0,46%, para fechar o dia marcando 61.517 pontos, nova pontuação máxima no ano em que já acumula ganho de 63,8%.
- O giro financeiro da sessão somou R$ 6,1 bilhões.
- "O desempenho da bolsa brasileira está refletindo a visão do investidor internacional de que o Brasil está numa condição muito mais favorável no pós-crise", disse Newton Rosa, economista-chefe da Sul América Investimentos.
- Para efeito de comparação, o índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, mesmo após ter registrado o melhor trimestre desde 1998, acumula ganho de 10,7% no ano.
- O noticiário desta quarta-feira serviu em parte para ampliar a distância entre a Bovespa e Wall Street. O Dow Jones recuou 0,31%. A queda inesperada da atividade no Meio-Oeste dos EUA e o aumento acima do previsto das demissões no setor privado do país empurraram o dólar para baixo.
- As cotações das commodities rapidamente subiram corrigindo a perda de valor na moeda americana. A cotação do petróleo deu um salto de quase 6%. Os preços dos metais também avançaram.
- Esse movimento levou para cima as ações das companhias mais importantes do Ibovespa. O papel preferencial da Petrobras ganhou 0,66%, para R$ 35. A preferencial da Vale cresceu 0,2%, a R$ 36,60.
- A reação a dados positivos da economia doméstica engrossou o otimismo, como o relatório das operações de crédito, divulgada na terça-feira pelo Banco Central, mostrando aumento dos financiamentos e estabilidade na inadimplência.
- Isso colocou as ações de bancos na parte de cima do índice. Bradesco liderou o movimento do setor, subindo 2,2%, para R$ 35,25, seguido por Banco do Brasil, com elevação de 2,2%, a R$ 31,23.
- O otimismo com o Brasil teve ainda como pano de fundo o anúncio de que o Tesouro Nacional conseguiu emitir US$ 1,25 bilhão no exterior em bônus com vencimento em janeiro de 2041, e a sondagem da indústria da FGV, mostrando que a confiança subiu 3,6% em setembro sobre agosto.
- De acordo com Rosa, a soma de indicadores positivos da economia doméstica deve sustentar novos ganhos do Ibovespa na reta final do ano. É o que apontou uma pesquisa realizada pela Reuters com 18 analistas, com previsão mediana de 65 mil pontos para o índice no fim de 2009.
- Será o começo do fim e/ou devemos ficar alertas!

Fonte: Redação Terra
Ctba, 01/out/09
Prof.ª Mª M. Prybicz

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Economista/Professora/Escritora de Blog e outros; Disciplina: Gestão de Negócios; - Autonomia em Consultorias em Geral.