quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Mulheres lideram nas startups com gestão de pessoas.
Finalmente as mulheres tomam as rédeas da situação em nosso País! Cada vez mais conseguem conciliar os negócios com as obrigações familiares, aja vista, a nossa Presidente dando total exemplo de administração efetiva!(Mª Prybicz)

A proporção de mulheres ocupando cargos de CEO em empresas iniciantes (startups) tem sido cada vez maior. Relatório da consultoria Grant Thornton indica que esse índice aumentou de 3% para 14% em todos os estados brasileiros, entre 2012 e 2014.

O destaque no papel de líder deve-se à características como a paciência durante as negociações, atenção que homens geralmente não dispensam na administração do time de profissionais liderados, além de organização e atenção redobrada na administração. Além da empatia conquistada pelas empreendedoras nas duas pontas da cadeia de negócios: a de fornecedores e de clientes.

Todas as características que demonstram resultados no ambiente de startups estão espelhadas no levantamento da consultoria de negócios Grant Thornton, que analisou o segmento no País.

Empresas ainda sem musculatura - o que permite a realização de grandes negócios - quando são lideradas por profissionais do sexo feminino levam larga vantagem no fechamento de uma negociação, já que elas não demonstram ansiedade em tratar os acordos, que podem resultar em um contrato com potenciais chances de obter sucesso. A opinião é do diretor executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), Sergio Risola.

Além disso, as líderes costumam cuidar do ambiente em que a equipe trabalha. Isso mantem a performance dos liderados, o que multiplica o potencial de engajamento entre os profissionais, como conta o diretor-presidente da incubadora privada Great Group, Julio Cesar Amorim Ferreira. "Em geral isso acontece porque as mulheres administram de forma mais natural e com mais atenção a própria vida pessoal e profissional, além dos detalhes da vida dos subordinados, em comparação com a gerência desempenhada por homens".

As mulheres ainda não são a maioria entre o público empreendedor que recorre a um regime de incubadora, ou ajuda de capital investidor que coloque em ação seus planos. Ainda assim, é possível observar entre os micro e pequenos empresários, um número crescente de profissionais do sexo feminino, entre os que investem em ideias geradoras de negócios. "Das 120 empresas incubadas no Cietec, 20% são lideradas por mulheres", diz o diretor executivo da entidade.

Segundo Risola, que gerencia a incubadora sem fins lucrativos apoiada pela Universidade de São Paulo (USP) e também pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), as mulheres têm diferença de gestão o que é bom por um lado, já que toda a persuasão feminina é utilizada durante as negociações.

Algumas barreiras, entretanto, podem aparecer. "Apesar do cuidado que tem com os colaboradores, na hora de demitir as mulheres não são muito hábeis. É em momentos assim que entra o papel de conselheiro da incubadora".

- Entre os exemplos da força feminina que dá certo nas startups, está a Arator, uma consultoria especializada na definição de estratégias que ajudem empresas a adequar seus processos às leis e normas voltadas ao meio ambiente.

Fundada pela CEO Roberta Valença, a companhia nasceu com a meta de servir pequenas e médias empresas que não têm planos de preservação ecológica. Roberta afirma que o projeto deu tão certo, que a maior procura acabou ficando a cargo de empresas de grande porte, mesmo com uma intenção inicial diferente. "Apesar do foco inicial nas PME, a geração de receitas da Arator vem de grandes negócios".

A CEO conta que a companhia deve crescer 30% em 2015, mesma taxa de crescimento do ano anterior. Já sobre a liderança feminina, é categórica: "Mulheres trabalham com o risco presumido, enquanto homens são mais arrojados, só que arriscam menos".

A CasarCasar, startup que organiza casamentos on-line, é um exemplo de pequena empresa construída com investimento de uma mulher. A empresa nasceu em 2012, na Argentina, e veio para o Brasil no final de 2013. A CEO Tatiana Goldstein diz que a ideia do negócio surgiu da experiência pessoal. "A CasarCasar é o portal que eu gostaria que existisse quando me casei".

Segundo ela, iniciar o próprio negócio requer muito planejamento e paciência. "O empreendedor assume um grande risco, que deve ser sempre quantificável", conclui.
Fonte:  Diário do Comércio, Indústria e Serviços, por Amauri Vargas, 20.01.2015
Ctba, 29/jan/15
Maria Prybicz

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