CHAVE PARA DIMINUIÇÃO DAS DESIGUALDADES ECONÔMICAS! "EDUCAÇÃO"
A queda da desigualdade de renda, a diminuição da taxa de pobreza e a expansão dos programas sociais são também fundamentais para justificar o aumento do IDH nas regiões metropolitanas do país, de acordo com o pesquisador Fernando Prates da Fundação João Pinheiro que participou da pesquisa do Atlas. "Na última década, o Brasil passou por grandes mudanças: aumento das exportações, taxa de desemprego baixa, a renda aumentou e a desigualdade e a taxa de pobreza caíram", afirma Prates.
Na avaliação do presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca), José Marcelino de Rezende Pinto, o país está longe de qualquer parâmetro aceitável. "Não temos insumos básicos nas escolas. Se não houver um recurso adicional do Governo Federal, não conseguiremos avançar no índice. A boa notícia é que no Plano Nacional fala-se em gastar 10% do PIB no setor que, hoje, recebe cerca de 5,5%. Só não sabemos como chegaremos a essa meta", explica. Para Pinto, os dois grandes gargalos da educação brasileira são as creches para crianças de 0 a 3 anos e a educação superior. "A cobertura do ensino superior chega só a 23%, quase a metade da taxa da Argentina, por exemplo", destaca.
Fonte: El País
Ctba, 08/jan/15
Maria Prybicz
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