quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O PAPA ENTENDE DE ECONOMIA E BEM-ESTAR DE UM PAÍS!

Os indivíduos acham que são “imortais, indispensáveis e imunes”. O remédio que receitou para estes pecados de arrogância é uma visita aos cemitérios, onde suas eminências poderão ver o que resta de muitos que também acreditavam ser imortais.
 
 A indiferença, a ganância pelos bens materiais, as atitudes mundanas, o exibicionismo, os ciúmes e até as fofocas afetam os cardeais que, com frequência, segundo o Papa, “se transformam em donos e se sentem superiores a todos, em vez de a serviço de todos”.
 
Duas doenças preocupam o pontífice: o Alzheimer do espírito, que afeta aqueles que se esqueceram do evangelho e estão apenas preocupados com seus “desejos, caprichos e manias”; e a “esquizofrenia” dos que têm uma vida pública e burocrática no Vaticano e outra paralela “escondida e frequentemente dissoluta.”
 
O Papa exerce também o papel de bom chefe que dá sábios conselhos à sua equipe. O primeiro, descansar. O trabalho excessivo, o estresse e a agitação impedem a meditação e sossego necessários.
 
Sendo ele como é —jovial e alegre— se entende que esteja preocupado em ver a Cúria com tantas “caras fúnebres”, cinzas, e que o culto à funcionalidade e o planejamento excessivo afoguem a criatividade e o frescor.
 
Não vai ser fácil ao pontífice mudar uma cultura tão arraigada. Mas ele persiste, incansável, porque “uma Cúria que não seja autocrítica e não tente melhorar é um corpo doente”. E sabe que a melhor forma de fazer isso é dando o exemplo.( Papa Francisco).
Ctba, 24/dez/14
Maria Prybicz
 

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Economista/Professora/Escritora de Blog e outros; Disciplina: Gestão de Negócios; - Autonomia em Consultorias em Geral.