quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

MEIO AMBIENTE - SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA!

 Utilizar as cidades como plataforma de um mundo sustentável
 
As cidades são os motores do crescimento econômico — representam 80% do PIB mundial — mas também consomem dois terços da energia do planeta e respondem por 70% das emissões de gases de efeito estufa.
 
Devido a esses números, parece evidente que as cidades são essenciais para abordar o problema da mudança climática. O ideal de cidade que se planeja — ainda muito distante da realidade — é o seguinte: núcleos urbanos com baixas emissões de carbono e pouca contaminação, com amplo uso de energias limpas, e que sejam inclusivos, economicamente competitivos e que coloquem os cidadãos e seu bem-estar no centro da ação. De volta à realidade, atualmente apenas 2% das cidades de todo o mundo têm planos de ação climática.
 
Paralelamente, só na América Latina 29 milhões de pessoas moram em cidades costeiras vulneráveis ao aumento do nível do mar e ciclones tropicais (ambos fenômenos estão propensos a aumentar em um mundo mais aquecido). Isso torna imprescindível uma maior quantidade de fundos para criar infraestruturas mais seguras e adaptadas, sistemas mais eficazes de monitoramento do clima e melhores serviços para as populações mais afetadas.
 
De todas as formas, o impulso mundial está crescendo: na Cúpula do Clima da ONU, vários organismos internacionais concretizaram uma aliança de financiamento climático para estimular os investimentos em infraestrutura urbana que respeite o meio ambiente.
 
Criar mecanismos para desenvolver energias mais limpas e eficientes
 
Os temas do setor de energia que estão sobre a mesa em Lima são os seguintes: quais são as medidas políticas mais eficientes para conter as emissões e expandir a eficiência energética, e como propiciar uma mudança generalizada em direção às energias renováveis.
 
A iniciativa global Energia Sustentável para Todos propõe três objetivos para 2030: acesso universal à eletricidade e combustíveis limpos para cozinhar; duplicar a porcentagem de energia proveniente de fontes renováveis (de 18% a 36%); e duplicar a taxa de melhora de eficiência energética. Oitenta e cinco países optaram por essa iniciativa, e muitos atores públicos, privados e não governamentais estão apoiando sua implementação.
Robert Valls é produtor on-line do Banco Mundial
Fonte: El País
Ctba, 11/dez/14
Maria Prybicz































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