segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A ESSÊNCIA DO EMPREENDORISMO - A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS EM SI, CRIATIVAS E NÃO O SEU CREDO, PARTIDO POLÍTICO E/OU SITUAÇÃO FINANCEIRA!

Falar de mudança no Vale do Silício é como falar de pão em uma padaria: é o que se faz por lá. Disso vivem, só nisso pensam, e a isso dedicam o imenso talento que ali se concentra e a inimaginável quantidade de dinheiro pronto para apostar nas ideias mais audazes.

É a cultura inerente ao Vale do Silício: a ambição, a busca por grandes números de usuários, a propensão ao solucionismo, ou seja, a hipótese de que todo problema tem solução, e que muito provavelmente essa solução implica o uso da Internet.

É uma cultura de jovens, de gente que vem de todas as partes do mundo, onde o que importa é o que alguém sabe ou o que alguém pode inventar, não onde nasceu, a cor da sua pele, seu sotaque, como se veste ou quem são seus pais.

É a meritocracia mais intensa que já vi. Também é uma cultura que desdenha do Governo, das organizações hierárquicas e centralizadas.

Por outro lado, venera a informalidade, a agilidade, a mobilidade, a inteligência e sobretudo a propensão ao risco e, mais concretamente, o fato de não ter medo do fracasso.

Enquanto em outras culturas um fracasso deixa uma marca negativa e indelével na reputação de uma pessoa, no Vale do Silício o fracasso é visto como uma valiosa aprendizagem que ajuda a evitar futuros erros.

Cabe também destacar que o Vale do Silício poderia ser chamado de vale dos homens: o número de mulheres é surpreendentemente baixo (o que é uma pena que as mulheres ainda não aderiram).
Fonte: Moisés Naim
Ctba, 03/nov/14
Maria Prybicz

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