A SAÚDE EM PRIMEIRO LUGAR
"O mais comum era um cheiro de queimado ou de fumaça", falou Robbins.
Acredita-se que os sintomas da aura envolvam um fenômeno chamado "depressão cortical alastrante", em que uma onda de atividade elétrica aumentada nos neurônios é seguida de uma onda de atividade deprimida, disse Robbins.
O mesmo fenômeno pode ser responsável pelas alucinações olfativas - e, como os centros olfativos do cérebro ocupam muito menos espaço que os centros visuais, isso pode, teoricamente, explicar por que as alucinações olfativas são menos comuns.
De acordo com Robbins, é possível que algumas pessoas que sofrem de enxaquecas e alucinações olfativas não reconheçam o fenômeno. Quando as pessoas enxergam linhas em ziguezague, sabem que algo está errado, mas, no caso de um cheiro, é fácil supor que vem de algum lugar concreto.
Como alguns transtornos, a exemplo do mal de Parkinson, podem levar uma pessoa a sentir cheiros que não estão presentes, qualquer alucinação desse tipo que não seja acompanhada de cefaleia deve ser levada à atenção de um médico, ele avisou.
Fonte: O Estadão
Ctba, 18/out/11
Maria Prybicz
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