IMPORTADOR E EXPORTADOR EM GRANDE ESCALA!
Cingapura, contudo, aponta Biasoto, de fato, apresenta lições para o Brasil. Primeiro, o fato de que eles se preocuparam desde sempre com a indústria. A participação da indústria de Cingapura dentro do PIB é de 26%, mais que o dobro da brasileira, "não deveria ser assim, afinal de contas, não há nem espaço para ter indústria".
Outro aspecto é em relação à educação, para o professor,dá para ver em toda a trajetória do líder Lee que sempre houve uma preocupação com mérito e com educação.
Outro aspecto é em relação à educação, para o professor,dá para ver em toda a trajetória do líder Lee que sempre houve uma preocupação com mérito e com educação.
Adriano Gianturco, professor dos cursos de Economia e Relações Internacionais do Ibmec, destaca que, basicamente, o que aconteceu em Cingapura é que a cidade-estado adotou um dos modelos mais abertos de mercado, com liberdade econômica para importações e exportações. "Cingapura tem 400% de importação em cima do PIB, algo incrível. O Brasil, que tem políticas muito protecionistas, tem 12,6% de importações e exportações, somadas, em cima do PIB. Cingapura tem 200% só de importações. Então, importa muito, e exatamente por isso é um país muito rico."
Para o professor, no Brasil, existe esse mito de que importar é muito ruim. O protecionismo, então, gera uma exclusão comercial, com produtos caros e de baixa qualidade, com tendência a oligopólios e monopólios. "O Brasil é uma economia de monopólios, de preços altíssimos e qualidade péssima em qualquer produto. O Brasil, sendo tão grande, pode se dar o luxo de se fechar e postergar essa necessidade de se abrir, que é uma necessidade, em todo o caso."
Fonte: JB
Ctba, 30 abr 15
Maria Prybicz
Nenhum comentário:
Postar um comentário