ECONOMIA E NEGÓCIOS
O MERCADO DE OURO
"O ouro deve continuar a ser comprado como uma proteção
contra desvalorizações de moedas, principalmente após as medidas de
afrouxamento monetário do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
Certamente, vamos continuar a ver desvalorizações competitivas de moedas. Os
maiores beneficiários desse movimento são os chamados ativos tangíveis, como os
metais preciosos", avaliou em relatório Kurt Pfafflin, corretor sênior da
Daniels Trading.
No Brasil, as corretoras são intermediárias na compra de ouro na
BM&F. Cobram uma taxa de corretagem de cerca de 20% para fazer o negócio. O
ouro é comprado em barras a partir de 250 gramas . Com o preço
da grama a R$ 114,30, o investimento inicial é de R$ 28.650,00, um tíquete alto
se comparado a outros investimentos. O ouro comprado fica guardado em cofres do
Banco do Brasil e o investidor pode retirar na hora que quiser. Na compra,
recebe-se um certificado de origem e pureza. Para vender, é preciso levar o
ouro até a corretora, que realizará a avaliação e recompra em até três dias. Há
fundos de investimento que também investem em ouro, através de títulos
lastreados no metal, e nesse caso é preciso pagar taxa de administração.
O Imposto de Renda que incide sobre o ouro é o mesmo da renda
variável: o investidor fica isento se tiver ganho até R$ 20 mil por mês e pega
15% se tiver ganho acima. Com a taxa de juro Selic em 7,25%, o menor patamar de
sua história, e as aplicações de renda fixa ficando menos atraentes, é possível
começar a pensar no ouro como mais uma forma de diversificar os investimentos.
Fonte: Gazeta do Povo
Ctba, 22/out/12
Maria Prybicz
Nenhum comentário:
Postar um comentário