segunda-feira, 22 de outubro de 2012


ECONOMIA E NEGÓCIOS

O MERCADO DE OURO
"O ouro deve continuar a ser comprado como uma proteção contra desvalorizações de moedas, principalmente após as medidas de afrouxamento monetário do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. Certamente, vamos continuar a ver desvalorizações competitivas de moedas. Os maiores beneficiários desse movimento são os chamados ativos tangíveis, como os metais preciosos", avaliou em relatório Kurt Pfafflin, corretor sênior da Daniels Trading.
No Brasil, as corretoras são intermediárias na compra de ouro na BM&F. Cobram uma taxa de corretagem de cerca de 20% para fazer o negócio. O ouro é comprado em barras a partir de 250 gramas. Com o preço da grama a R$ 114,30, o investimento inicial é de R$ 28.650,00, um tíquete alto se comparado a outros investimentos. O ouro comprado fica guardado em cofres do Banco do Brasil e o investidor pode retirar na hora que quiser. Na compra, recebe-se um certificado de origem e pureza. Para vender, é preciso levar o ouro até a corretora, que realizará a avaliação e recompra em até três dias. Há fundos de investimento que também investem em ouro, através de títulos lastreados no metal, e nesse caso é preciso pagar taxa de administração.
O Imposto de Renda que incide sobre o ouro é o mesmo da renda variável: o investidor fica isento se tiver ganho até R$ 20 mil por mês e pega 15% se tiver ganho acima. Com a taxa de juro Selic em 7,25%, o menor patamar de sua história, e as aplicações de renda fixa ficando menos atraentes, é possível começar a pensar no ouro como mais uma forma de diversificar os investimentos.
Fonte: Gazeta do Povo
Ctba, 22/out/12
Maria Prybicz

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