INDÍCIOS DE REVOLUÇÃO
SEGUNDO ALEXANDRE GRECO
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O trecho de um filósofo que gosto muito chamado Gilles Deleuze:
“Mas se é contra o poder que se luta (…). E
iniciando esta luta – que é a luta deles – de que conhecem perfeitamente o alvo
e de que podem determinar o método, eles entram em processo revolucionário,
evidentemente como aliado do proletariado, pois, se o poder se exerce como ele
se exerce, é para manter a exploração capitalista (…). As mulheres, os
soldados, os doentes nos hospitais, os homossexuais iniciaram uma luta
específica contra a forma particular de poder, de coerção, de controle que se
exerce sobre eles. Essas lutas fazem parte atualmente do movimento
revolucionário, com a condição que seja radical, sem compromisso nem
reformismo, sem tentativa de reorganizar o mesmo poder apenas com uma mudança
de titular”.
Portanto,
é preciso que sejamos coerentes com a história para compor essa luta. A
história não foi apagada nem deixada de lado por uma mudança de sigla, mas sim,
transformada em outro método. Os erros e os acertos compõem o entendimento do
caminho, não devemos nos cegar pelas oportunidades que por vezes parecem bem
vindas, devemos sim manter a coerência nas atitudes e quando tudo ficar turvo e
confuso, sairmos sempre pela esquerda.
Fonte: Gilles Deleuze e
Alexandre Greco
Ctba,
05/Nov/12
Maria Prybicz
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